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Brasil Hospitality Investment Conference discutiu o risco no arrendamento e administração de hotéis

“Arrendamento ou administração: A quem pertence o risco?” foi o de tema da palestra de encerramento da BHIC – Brasil Hospitality Investment Conference, que aconteceu no hotel Tivoli São Paulo Mofarrej, na capital paulista. O evento foi organizado pela Questex Hospitality + Travel, em parceria com a BSH International, que contou com a Revista Hotéis como mídia de apoio.

 

O painel foi moderado por Rodrigo Machado, Sócio-diretor da XP Investments e contou como palestrantes: Ricardo Manarini, Diretor de desenvolvimento da IHG – InterContinental Hotels Group; Marco Amaral, Diretor de desenvolvimento da Hyatt Hotels; Alexandre Solleiro, presidente da Tivoli Hotels & Resorts; e José Barquero Flores, Diretor de expansão da NH Hoteles.

 

Para Manarini, o risco do investimento hoteleiro depende de como o contrato de arrendamento é constituído. “Se o arrendamento for variável, isto é, com pagamento de aluguel dependendo do resultado do hotel, o risco maior é dos investidores. Eles não terão rentabilidade sobre o capital investido e também terão muitas dificuldades para retirar a operadora hoteleira do empreendimento, já que este contrato segue a Lei do Inquilinato. Entretanto, se o contrato tiver um aluguel garantido, o risco passa a ser da operadora hoteleira que assume toda a responsabilidade pelo resultado do empreendimento”, explicou.

 

De acordo com Flores sem dúvida nenhuma, a tendência, hoje, do ponto de vista do operador hoteleiro são os contratos de administração, por flexibilizar a sua estrutura de custos. “Os investidores preferem fórmulas seguras de renda a participar em negócios cíclicos e de risco. É preciso mostrar que existem diversas fórmulas para evitar estes riscos: arrendamento variável, cláusulas de revisão do arrendamento para adaptá-lo a valores do mercado atual, entre outros”, destacou.

 

Na visão de Solleiro é mais vantajoso investir em arrendamento em determinados tipos de negócios e contratos. “O arrendamento é um investimento a médio e longo prazo, e traz uma segurança de rentabilidade e menos riscos para o proprietário. Também o arrendamento é uma oportunidade de modelo de negócio da Rede se expandir em determinados mercados como no Brasil”, frisou.

 

Ao final do painel os palestrantes enfatizaram que para assegurar o seu investidor e as redes hoteleiras é necessário procurar fórmulas para garantir confiabilidade da gestão, segurança, marca renomada e rentabilidade ao investidor nestes contratos. “Outro instrumento importante é saber identificar o perfil do seu investidor e oferecer um negócio rentável para captar mais parcerias como incorporadoras. Também é necessário criar novos meios de financiamentos para compras de propriedades para transformá-las em empreendimentos hoteleiros. Com estes componentes é possível agregar mais valor ao mercado, e atrair novos investidores estrangeiros”, concluíram os executivos.

 

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