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TAM realiza voo com biocombustível de pinhão manso

A companhia TAM realizou no final do mês de novembro o primeiro voo experimental da América Latina utilizando biocombustível de aviação produzido a partir do óleo de pinhão manso, uma biomassa vegetal brasileira. A aeronave foi um Airbus A320 (Foto) de sua frota, com capacidade para transportar até 174 passageiros, que está em operação regular na malha doméstica da companhia, equipado com motores CFM56-5B, produzidos pela CFM International, uma joint venture entre a GE dos Estados Unidos e a Snecma da França.
O voo experimental teve as aprovações técnicas das fabricantes da aeronave e dos motores, e foi autorizado pelas autoridades aeronáuticas da Europa, EASA — European Aviation Safety Agency e do Brasil, ANAC — Agência Nacional de Aviação Civil. “A realização deste voo experimental materializa a participação da TAM em um amplo projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva desse biocombustível de biomassa vegetal, com o objetivo de se criar uma plataforma brasileira de bioquerosene de aviação sustentável”, afirma Líbano Barroso, Presidente da TAM Linhas Aéreas.
O voo, tripulado por dois comandantes da TAM, decolou do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, sobrevoou o espaço aéreo brasileiro sobre o Oceano Atlântico por 45 minutos e retornou ao ponto de origem. Participaram do voo, além dos tripulantes, outras 18 pessoas, entre técnicos e executivos da TAM e da Airbus.
O próximo passo desse projeto é a implementação e operação de uma unidade de plantio de pinhão manso, em escala reduzida, no Centro Tecnológico da TAM em São Carlos, no interior paulista “O objetivo dessa unidade será a condução de estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implantação de uma cadeia de valor integrada no Brasil, com o intuito de produzir biocombustível à base de óleo de pinhão manso, desde a produção de matéria-prima até a distribuição do bioquerosene”, diz Barroso. Ele afirma que a TAM está cumprindo seu compromisso social e de sustentabilidade, pois a produção desse biocombustível com matéria-prima brasileira trará benefícios econômicos e sociais importantes, além de contribuir para a redução relevante na emissão de gases nocivos ao meio ambiente pelo setor de aviação.
Estudos realizados pela Michigan Technological University em conjunto com a UOP/Honeywell mostram que biocombustíveis de aviação produzidos a partir do pinhão manso permitem uma redução de 65% a 80% na emissão de carbono, em relação ao querosene de aviação derivado de petróleo.

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