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Programa Procopa termina dia 30 de junho e restam R$ 600 milhões para empréstimos a hotelaria

No próximo dia 30 de junho encerra-se o Procopa, o principal programa de financiamento dos hotéis visando se adequarem a Copa do Mundo de 2014 e ainda existem R$ 600 milhões para serem liberados e o prazo não será prorrogado. Isto é o que assegurou agora à pouco, Marcos Vinicius Macedo Alves, Gerente do departamento de cultura, entretenimento e turismo do BNDES durante um painel que ele participou como debatedor durante a programação da 8ª edição do ADIT Invest. Este Encontro para Investimentos Imobiliários e Turísticos do Brasil é promovido pela ADIT Brasil — Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil se encerra hoje no hotel Vitoria Concept, em Campinas (SP) conta com o apoio da Revista Hotéis.

 

Marcos Vinicius comemora o sucesso do Procopa, pois segundo ele, já teve 15 projetos hoteleiros contemplados com R$ 800 milhões contratados e R$ 600 milhões em carteira. “Os R$ 600 milhões que restam dos recursos disponibilizados pelo BNDES do montante de R$ 2 bilhões estão em fase final de análise e acredito que todo o recurso deve ser liberado nos próximos dias, encerrando com sucesso o programa Procopa”, avalia Marcos Vinicius.

 

Em relação à burocracia que muitos hoteleiros consideram para ter estes empréstimos e as garantias, Marcos Vinicius explicou: “Temos uma ótica diferente de financiamento em relação ao mercado norte-americano. No Brasil tira-se uma espécie de fotografia do histórico e do empreendedor, mas se ele não possui este histórico, dificilmente terá este crédito. Só que muitos clientes não entendem este procedimento e acreditam que o fato de não ter conseguido o empréstimo foi em razão da exigência da garantia ou mesmo das taxas de juros altos. Recorrem muitas vezes a um determinado banco privado e conseguem, mas esquecem que este banco possui um histórico de anos de relacionamento que garante a operação. Já no mercado norte-americano não se olha o histórico de relacionamento do cliente, mas sim os números. Se o projeto vai gerar caixa suficiente para pagar o empréstimo ele é liberado”, concluiu Marcos Vinicius.

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