Opinião

“O voo direto Porto Alegre-Miami gera novas oportunidades” – Artigo de Abdon Barretto Filho

* Abdon Barretto Filho   

Transportar, visitar, entreter, negociar, comer, comprar e dormir, são alguns dos verbos para o desenvolvimento de uma região em qualquer parte do mundo. Existe um consenso que para uma cidade e região possa ter um melhor desempenho social, cultural e econômico os acessos sejam facilitados.

As principais cidades do mundo tiveram novos ciclos econômicos  quando as presenças dos navios e dos trens de passageiros transformaram suas paisagens urbanas. Com as expansões dos veículos rodoviários, as opções pelos modelos desenvolvimentistas de muitos países venceram o transporte ferroviário. Entretanto, o transporte aéreo vem ocupando espaços destacados para as médias e longas distâncias.

A Economia local melhora seu desempenho quando existe a possibilidade de uma melhoria nas circulações de pessoas e mercadorias. As combinações dos meios de transportes geram empregos e rendas, principalmente quando realizam ligações com regiões de interesses recíprocos. No caso do Rio Grande do Sul, principalmente Porto Alegre, os voos internacionais estão aumentando.

As novas conexões aéreas internacionais estão  demonstrando que existem clientes que desejam novas  opções  nas  ofertas  atuais. As ampliações dos voos regionais, nacionais e internacionais confirmam as expectativas. Em novembro, através da ligação direta, sem escala, entre Porto Alegre e Miami, uma nova fase para ampliação dos relacionamentos surge para pessoas físicas e jurídicas interessadas nas trocas de bens e/ou serviços com os residentes na Flórida, entre outras regiões dos EUA.

Com certeza, muitos residentes no Rio Grande do Sul vão reconhecer o conforto do voo direto da American Airlines(AA). Podem fazer a refeição matinal no Brasil e podem jantar na Av. Collins em Miami Beach. Além disso, depois de usufruírem  as opções de compras, passeios locais e dos cruzeiros marítimos, podem prolongar sua viagem até Orlando, entre outras cidades norte americanas.

Em contrapartida, as associações empresariais, principalmente as vinculadas aos negócios de exportação e ao Turismo de Eventos devem acelerar suas ações para atraírem visitantes interessados em negócios e nos atrativos geográficos, históricos e culturais do Rio Grande do Sul. A união de esforços públicos e privados poderão aproveitar as oportunidades geradas pelo  novo voo internacional.

O papel da companhia aérea está definido e para que ele seja mantido é indispensável boa ocupação em cada viagem. É óbvio que em primeira instância, os interesses dos brasileiros, principalmente os gaúchos, serão destacados.

Passar férias em Miami, buscar parcerias e até comprar imóvel facilitado não são novidades para as classes A e B. Entretanto, é indispensável que tenhamos condições de atrair visitantes, investidores e/ou turistas, para conhecerem nossas atrações.

É o momento de pesquisar e elaborar projetos visando conseguir alianças estratégicas, sem esquecer a promoção do Destino Porto Alegre-Rio Grande do Sul, apresentando nossa Cultura (música, dança, gastronomia, entre outros destaques);nossa produção (agro-business, principalmente); nossos atrativos geográficos e nossa infraestrutura para eventos. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

 

*Abdon Barretto Filho é Economista e diretor da Rede Plaza – abdon@plazahoteis.com.br

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