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Modelo de negócios entre investidores, incorporadores e redes hoteleiras é debatido no ADIT Invest

Este painel terminou agora à pouco e faz parte da programação da 7ª edição do Adit Invest, o mais importante evento de investimentos imobiliários e turísticos do Brasil, que está acontecendo no hotel InterContinental São Paulo, localizado no bairro paulistano dos Jardins, e que tem a Revista Hotéis como Media Partner.

O Diretor presidente da rede de hotéis Vila Rica, Júlio Serson foi o moderador deste painel que contou com a participação de Abel Castro, Diretor de desenvolvimento para a América Latina da rede Accor, Júlio Gavinho, Diretor da área hoteleira da Wtorre Engenharia e Amílcar Mielmiczuk, Diretor de desenvolvimento da Vert Hotéis.

Abel Castro iniciou o painel destacando que a rede Accor possui quatro modelos de negócios: “Temos dez hotéis próprios, operamos em contrato de locação, onde se paga um percentual sobre o resultado, modelo tradicional de administração e o de franquia que segue o que está previsto na legislação e é associado a ABF – Associação Brasileira de Franchising. Este modelo começou com a bandeira Ibis e hoje já se encontra na bandeira Novotel e Ibis budget. Dos 153 hotéis que a rede Accor mantém na América Latina, 15 são no modelo franquia, mas a tendência é de crescer ainda mais nos próximos anos. Dos 88 hotéis em construção 25 é franquia e este é o eixo de crescimento da Accor, talvez será a metade do portfólio da Accor nos próximos dez anos”, revelou Castro que destacou que Recife, Rio de Janeiro e São Paulo são mercados bastante promissores para implantar novos hotéis.

Júlio Gavinho revelou que a WTorres está desenvolvendo um produto hoteleiro que deve ser lançado em breve e já prospectou 20 cidades no Brasil para implantar com uma marca que estão desenvolvendo. Mesmo com a dificuldade em se conseguir crédito no mercado para viabilizar novos empreendimentos, Gavinho se mostrou otimista, pois hotelaria é um negócio que envolve risco.

Para ele marca deve ter consistência e muitas empresas já colocam no balanço a marca como ativo. Abel Castro concordou com Gavinho e disse que marca demora um bom tempo para se consolidar e a Accor soe começou a se rentabilizar com a marca Ibis a partir da 33a unidade implantada. “Abrimos há cerca de três meses um Novotel ao lado do aeroporto em Porto Alegre e ele já possui 85% de taxa de ocupação. Certamente isto não ocorreria se não houvesse uma marca forte”, enfatizou Castro que lembrou que  Ibis é a marca mais lembrada da hotelaria mundial, segundo pesquisa divulgada recentemente.

Amílcar disse que a Vert Hotéis possui 15 contratos assinados e o que motiva a expansão da Rede no Brasil é o crescimento da classe C e D que está gerando uma economia nova. Ele enxerga na hotelaria de lazer um ótimo nicho de mercado, pois em sua visão este mercado está negligenciado e mal explorado. Em relação a performance para dar rentabilidade ao investidor, Amilcar não vê problema algum, pois já assinou vários contratos com cláusula de performance e ele vê com extremamente positivo do setor.

 

 

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