Manual de Melhores Práticas para Hotéis de Investidores Imobiliários Pulverizados acaba de ser lançado
Foi realizado agora à pouco no SECOVI/SP — Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, em sua sede na capital paulista, uma cerimônia para o lançamento do Manual de Melhores Práticas para Hotéis de Investidores Imobiliários Pulverizados. O Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro é quem elaborou este Manual, em parceria com a Diretoria de Flats da entidade, com colaboração direta da ABIH — Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, FOBH — Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Adit Brasil — Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil e FHORESP — Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo.
O evento foi bastante prestigiado por vários diretores e representantes de entidades ligadas a hotelaria nacional, assim como por consultores e profissionais do setor. Este manual passa a ser a partir de agora referências e parâmetros para a estruturação e a ordenação do empreendimento condo-hoteleiro. “O manual não é uma lei, código ou regulamento. É um aconselhador de práticas usuais no mercado. Era a peça que faltava no arcabouço legal”, explica Diogo Canteras, diretor da consultoria Hotel Invest e coordenador da elaboração da publicação.
Segundo ele, “o manual sugere que para cada empreendimento seja feito um estudo de viabilidade econômica”, revela o consultor, que indica uma metodologia internacionalmente aceita, como a americana Appraisal Institute, que é de fácil aplicação e permite comparar e medir a viabilidade econômica com clareza. “Esses hotéis precisam ser pensados como produtos de investimento, ou seja, que gerem retorno financeiro”, justifica.
Para as fases de estratégia de venda, lançamento e comercialização, os estudos de viabilidade devem ser disponibilizados aos potenciais investidores. Os folhetos de divulgação devem conter informações sobre a lógica do mercado e suas perspectivas e os corretores precisam ser treinados para explicar os parâmetros e justificativas que fazem com que aquele empreendimento seja, de fato, um bom produto de investimento.
A publicação trata, ainda, da conveniência da contratação de uma operadora hoteleira e do asset maneger, que intermedia a relação entre os investidores – que, em alguns casos, chega a 300 investidores – e a operadora. “De uma maneira geral, o manual tenta ordenar a estruturação do empreendimento condo-hoteleiro e mostrar a importância da responsabilidade de cada envolvido neste projeto, desde o incorporador até as empresas de comercialização, que são as responsáveis pelas vendas pulverizadas”, diz o consultor, destacando a importância de se desenhar um material de divulgação com foco no produto de investimento.
A elaboração deste manual foi feita por um grupo multidisciplinar de excelência, integrado por incorporadores, redes hoteleiras, consultores e advogados, todos com destacada atuação nos setores imobiliário e hoteleiro. “Isso proporcionou uma publicação de altíssimo grau de aprofundamento e com orientações indispensáveis”, adiciona Caio Calfat, coordenador do Núcleo Turístico-Imobiliário e Hoteleiro do Sindicato, informando ainda que, a partir da posse da nova diretoria, no início de fevereiro, será transformado em vice-presidência de Assuntos Turístico-Imobiliários.
Os interessados em adquirir a publicação impressa devem entrar em contato com a Biblioteca do SECOVI/SP pelos telefones (11)5591-1237/1238 ou e-mail biblioteca@secovi.com.br. O Manual de Melhores Práticas para Hotéis de Investidores Imobiliários Pulverizados também está disponível para download no Portal Secovi: www.secovi.com.br.
