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BHIC: Especialistas levantam desafios e oportunidades de cidades no interior

Encerrou agora há pouco o painel “Cidades Secundárias ou Terciárias – Desafios e Oportunidades”, realizado no BHIC – Brasil Hospitality Investment Conference, nas dependências do hotel Pullman Ibirapuera (SP). Os palestrantes deste tema foram Luis Mirabellli, da Wyndham; Abel Castro, do grupo Accor e Sérgio Bueno, da InterCity. O Moderador foi Michael Schnurle, da empresa Horwath HTL.

Michael iniciou o painel apresentando alguns números sobre o cenário atual da hotelaria econômica em cidades secundárias “Hotéis econômicos e supereconômicos bandeirados inseridos nestes mercados têm um período de estabilização inferior a três anos e atingem uma taxa de ocupação consistentemente superior à taxa de ocupação média do mercado, resultando em um índice penetração1 próximo de 1,2. Em um mapeamento recente encontramos mais de 260 cidades que se encaixam no perfil descrito acima. Destas, pouco mais de 25% já contam com pelo menos um hotel filiado a uma operadora de alcance regional e outras 7% têm hotéis bandeirados em fase de desenvolvimento. Restam então ainda mais de 170 municípios brasileiros que apresentam indicadores sócio-econômicos similares, onde ainda não há oferta atual ou futura de hotéis filiados a bandeiras e redes e que, portanto, indicam o potencial de expansão para o médio prazo no Brasil”, citou.

Para Eduardo Slavieiro, desenvolver empreendimentos em cidades secundárias traz mais desafios do que em capitais. O executivo também falou sobre a flexibilização das redes internacionais nessas cidades para com os investidores locais.

Representando a Accor, Eduardo Camargo apresentou aos participantes do evento alguns números da rede para os próximos anos. “Iremos inaugurar muitos hotéis nos próximos anos em destinos secundários, pois nosso foco de expansão segue na categoria econômica e supereconomica, classes representadas pelos hotéis íbis e íbis budget, respectivamente”, comentou.

Além disso, Camargo falou sobre o ingresso da marca íbis em cidades com baixa oferta de leitos. “A ampliação para as cidades fazem com que os hotéis concorrentes ou se profissionalizem, ou baixem suas tarifas para tornarem-se competitivos, ou se modernizem para atingir o mesmo padrão de atendimento de empreendimentos de redes internacionais. Também tivemos alguns casos de conversões de hotéis independentes em íbis styles”, complementou.

Os investidores de hotéis em empreendimentos em destinos secundários também foram citados no painel. Para Luis Mirabelli, “Hoje os modelos de desenvolvimento tem que trazer um pouco de apelo aos investidores. A questão da rentabilidade do negócio ainda é muito instável no Brasil. Pra mim, hotéis em destinos secundários precisam ser sinônimos de produtividade”, frisou.

Para Sérgio Bueno, “Grande parte dos nossos hóspedes de cidades secundárias são brasileiros. São mercados muito interessantes. Muitos dos hotéis que iremos inaugurar nos próximos anos se encontram em cidades secundárias”, comentou

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