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BHIC: Contratos de operação regem painel

Foi encerrado há pouco o painel “O Rebate: como negociar contratos de operação”, no BHIC – Brasil Hospitality Investment Conference, que segue acontecendo no hotel Pullman Ibirapuera (SP). Os painelistas foram Marco Amaral, Vice Presidente de Desenvolvimento da Hyatt International; Paula Muniz, representando o grupo Hilton Worldwide; José Perez Barquero Flores, da NH Hoteles e Guilherme Cesari, Marriott. Ricardo Mader, Vice-Presidente Executivo da Jones Lang LaSalle Hotels foi o moderador deste painel.

Mader iniciou o painel falando sobre a oferta de quartos da rede hoteleira no Brasil,  que chega a cerca de 130 mil quartos, considerada uma oferta qualificada. Paula Muniz citou as 11 marcas do grupo no mundo, e a estrutura de desenvolvimento dos hotéis no Brasil. “O grupo entendeu que é diferente desenvolver no Brasil. Temos hoje dois hotéis ativos que são 100% do grupo e outros dois a serem construídos, um em Belém, e outro que foi assinado em dezembro último, um modelo de condo-hotel”, afirmou. Segundo ela, o condo-hotel Hilton Garden Inn, em São José do Rio Preto (SP) é algo inédito para a empresa, sendo este o primeiro no País.

Muniz seguiu falando sobre as motivações da assinatura do modelo de condo-hotel no País, já que, segundo ela, é um concorrente do modelo de desenvolvimento que a empresa já possui. Cesari, da Marriott comentou sobre os contratos administrativos  e de franquia do grupo. “Desde que instalamos nossa sede de administração no Brasil, há dois anos, fechamos sete contratos de administração de hotéis e estamos trazendo a marca AC para a América Latina”, disse.

Em seguida, Marco Amaral falou sobre o contrato de administração de uma marca econômica em São José do Rio Preto, e outro contrato em uma joint-venture. Flores falou logo após sobre o investimento que a NH Hoteles fez na América Latina e na Ásia após a crise financeira européia. A empresa fechou um contrato de condo-hotel e parceria com a Tecnisa. Outro contrato assinado pela empresa é para administrar um hotel na Avenida Ipiranga com a Avenida São João, em São Paulo, que deverá ser inaugurado pela marca em 2016 após retrofit.

Segundo Paula, “as marcas econômicas têm dificuldades na distribuição, pra isso é necessário um planejamento estratégico para fazer com que essas marcas tenham maior participação no mercado. Nosso grande desafio é mostrar que viemos para o mercado econômico”, declarou. Cesari, a seguir, completou o assunto falando que as grandes redes hoteleiras já possuem estratégias pré-definidas para a entrada em novos mercados, sendo esta a grande diferença para os pequenos hotéis.

Amaral prosseguiu o debate, falando que os resultados são os maiores chamativos dos novos modelos de negócios implantados no País. Segundo ele, as pessoas estão cada vez mais abertas a entenderem o que é o contrato de administração, e isso facilita o negócio. Para Paula, o País está preparado para negociar contratos de operação hoteleira. “Hoje, o investidor hoteleiro se preocupa em contratar uma assessoria especializada, mostrando que o interesse em negociar está crescendo e se desenvolvendo”, disse a executiva.

Sobre receber assessoria para a negociação de contrato, os painelistas consentiram em ser uma estratégia importante, mesmo com o fato de que cada vez mais os proprietários e investidores estão por dentro do que acontece no mercado. Quanto a prazos, tema levantado por Paula Muniz, o negócio é de longo prazo, o que deve estar claro ao cliente no contrato.

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