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ABIH Nacional discute tarifação dos meios de hospedagens na Copa de 2014

A ABIH Nacional – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis promoveu ontem durante o 26º ENCATHO – Encontro Catarinense de Hoteleiros uma reunião com representantes estaduais da entidade para tratar das pautas de interesse do segmento hoteleiro. O primeiro tema abordado foi o acordo assinado com o SESI, na solenidade de abertura do 26º ENCATHO, que abrange os projetos ViraVida e Cozinha Brasil. O primeiro tem como objetivo oferecer capacitação profissional a jovens vítimas de exploração sexual, assegurando sua inserção no mercado de trabalho, entre os quais os meios de hospedagem. “O Conselho Nacional do SESI não mede esforços para sensibilizar e envolver o empresariado brasileiro no combate a esse grave problema social de norte a sul do país”, disse o presidente nacional do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, aos presidentes estaduais das ABIH’s. Ele também exibiu o vídeo inserido na proposta contra a exploração sexual infantil, Carinho de Verdade, gravado com vários cantores nacionais, tendo como madrinha da campanha a apresentadora Xuxa.

Outro vídeo do SESI exibido refere-se ao programa Cozinha Brasil, cuja meta é oferecer alimentação mais saudável e barata, através do aproveitamento de talos de verduras e cascas de frutas e verduras. Após a apresentação, Torquato informou que a iniciativa terá todo o apoio da entidade junto aos associados da rede hoteleira. “Até o final do ano vamos realizar 30 workshops e vamos implantar até junho dois projetos piloto”, adiantou Enrico Torquato, Presidente da entidade.

Outro assunto importante tratado foi em relação a tarifação dos meios de hospedagens nas 12 cidades sede da Copa de 2014 e dos possíveis centros de treinamento das delegações. Os representantes da FIFA no Brasil responsáveis por estsa negociação, Paul Whelan e Enrique Byrom, estiveram presentes nesta reunião. Para a FIFA, a Copa do Mundo é muito diferente de uma corrida de Fórmula 1, Ano Novo ou Carnaval, que demandam poucos dias de hospedagem. “É uma oportunidade única que os países sede têm de aumentar seu mercado turístico. Mas se as tarifas hoteleiras estiverem altas, não atrairá os estrangeiros”, alertou Whelan.

Já Byrom alertou que o “Brasil é um país caro, infelizmente essa é a realidade, ainda mais para quem tem como moeda o dólar’. Outra crítica que fez foi em relação às médias tarifárias apresentadas pela rede hoteleira. “Se hoje a diária num hotel em Copacabana, no Rio, é R$ 300, significa que está dentro da realidade do mercado. Mas a FIFA não aceita que para a Copa a diária salte para R$ 1.200,00 ou R$ 2 mil. Com a Copa ninguém vai ficar milionário”, afirmou Byron. Whelan fez um apelo aos presidentes das ABIHs para que trabalhem com o preço de hoje, mais a inflação oficial projetada para os próximos anos e uma margem de lucro justa. “Com certeza o Brasil não vai querer a imagem que explora os turistas”, disse Whelan.
 
 

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