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FOHB apresentou potencial da hotelaria a Ministra Gleisi Hoffmann

Uma importante reunião aconteceu hoje em Brasília para estreitar o relacionamento das redes hoteleiras nacionais e internacionais representadas pelo FOHB — Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil com o  setor público, representada por Gleisi Hoffmann, Ministra-chefe da Casa Civil. Nesta reunião o FOHB foi representado pelo seu Presidente executivo, Roberto Rotter e seu Vice-presidente do Conselho Consultivo, Roland de Bonadona e de Flávia Matos, diretora executiva da entidade. Eles estavam acompanhados pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e o ex-Secretário executivo do Ministério do Turismo e atual assessor especial do gabinete pessoal da presidenta da República, Valdir Moysés Simão.

 

Na pauta os representantes do FOHB apresentaram a Ministra Gleisi o potencial que representa as redes hoteleiras. Dos 462.477 apartamentos disponíveis hoje no Brasil (em 9.681 hotéis), 12% são administrados por redes nacionais, 16% por internacionais e o restante por empreendedores independentes. O setor gera cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos, tem um faturamento anual de aproximadamente R$ 7 bilhões e patrimônio estimado em R$ 13 bilhões, gerando R$ 585 milhões em impostos e taxas, sem considerar impostos sobre lucro. Até 2015, serão entregues mais 40 mil apartamentos por conta dos R$ 7 bilhões em investimentos privados feitos por investidores pulverizados em condo-hotéis, o que acarretará a criação de 50 mil novos empregos diretos e indiretos.

 

Rotter, Bonadona e Matos expuseram também dados do FOHB e do Ministério do Turismo que mostram que a hotelaria foi o item melhor avaliado pelos turistas nacionais e estrangeiros que vieram à Copa das Confederações, e que, segundo levantamento da revista Veja, dentre os itens exigidos pela FIFA para a realização dos campeonatos no Brasil, como infraestrutura e estádios, a hotelaria é a única que está totalmente pronta para os eventos.

 

Além disso, os executivos mostraram estudos que comprovam que a diária média no País não está mais cara que a média mundial, nem quando comparada com as cidades-sede das Copas anteriores. Os representantes do FOHB também apresentaram um estudo que demonstra como é praxe a diária média de hotéis subir em ocasiões especiais, sem abusos, de acordo com a lei da oferta e da demanda, em eventos como o Festival de Cannes, na França, o Super Bowl, nos EUA, a Formula 1, em São Paulo, o Carnaval, na Bahia, e o Réveillon, no Rio de Janeiro. Em todas essas comparações, as diárias médias projetadas para as cidades-sede da Copa 2014 estão mais baixas.

 

Por fim, os representantes do FOHB expuseram à ministra os principais pleitos do setor de turismo, como a necessidade de incentivos do Governo para a ampliação da malha aérea no Brasil para impulsionar o turismo interno, a facilitação da emissão de vistos para turistas estrangeiros a fim de alavancar o número de visitas ao País, a autorização para o setor contratar trabalhadores em regime temporário, por conta da sazonalidade de sua atividade, e a adequação do Projeto de Lei das Gorjetas à realidade do setor.

 

 

Para Roberto Rotter, o encontro foi bastante positivo: “O objetivo de nossa visita à ministra foi estreitar o relacionamento entre iniciativa privada e setor público, iniciando um diálogo que será proveitoso para todos. Não cobramos resultados concretos neste momento, mas expusemos a importância de dialogarmos. O tema da promoção turística também foi tratado e teve receptividade por parte dela”. Na avaliação do executivo, Gleisi Hoffmann demonstrou receptividade aos pleitos e se mostrou disposta a dar continuidade ao diálogo.

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