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CNTur e Sebrae lançam pesquisa identificando o comportamento do turista brasileiro

A CNTur — Confederação Nacional do Turismo em parceria com o SEBRAE — Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas lançaram uma pesquisa qualitativa sobre o comportamento dos turistas brasileiros que realizam viagens domésticas. Esta pesquisa denominada Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta – Comportamentos e Percepções. Este estudo inédito que foi elaborado pela empresa Decide Projetos tem o objetivo de suprir a carência do mercado sobre o comportamento dos grupos economicamente ativos e que viajaram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. “Este é apenas o primeiro de muitos outros projetos que vamos elaborar em parceria com o SEBRAE para embasar o setor turístico para entender melhor o bom momento econômico que vivemos e como se comporta a população economicamente ativa. Compõe o projeto Fortalecimento da Gestão das Micro e Pequenas Empresas do Turismo Brasileiro”, destacou Nelson de Abreu Pinto, Presidente da CNTur

 

A pesquisadora Luciana Thomé, da empresa Decide Projetos e Consultora da CNTur destaca que esta pesquisa é qualitativa, foi realizada com grupos de amostras expressivas para se obter dados confiáveis. “Escolhemos cinco cidades, cada uma representando uma região do Brasil, para elaborar esta pesquisa que aconteceu entre os meses de agosto e outubro de 2011, nas cidades de Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Brasília (DF), Belém (PA) e Salvador (BA). “Reunimos nesta pesquisa muitas informações detalhadas que revelam o pensamento dos consumidores de turismo, tanto sobre os destinos já consagrados como sobre os lugares ainda pouco explorados. Nosso intuito foi provocar discussões e trazer à tona vivências e expectativas sobre os assuntos”, destacou Luciana.

 

De acordo com Valéria Barros, Gestora do projeto no Sebrae, a entidade possui 180 projetos pelo Brasil em parceria com mais de 30 mil empresas no Brasil, sendo que 94% das empresas que atuam no segmento turístico brasileiro se encaixam na categoria de micro e pequenas empresas. “Com esta grande força produtiva no País queremos oferecer aos empreendimentos turísticos como melhor atender o seu cliente com esse boom do turismo que está acontecendo”, revela Valéria.

 

O estudo indica que receber bem o turista de negócios, por exemplo, é importante para fidelizar e dinamizar as vendas de um determinado destino. A oferta diversificada implica no aumento da receita. Já o fator inflação demonstra a necessidade de transparência e adequação do produto ou serviços ao preço cobrado. Entre os os grupos pesquisados estão pessoas de 16 a 22 anos, da chamada “Geração Y”, até homens e mulheres com mais de 55 anos. A pesquisa mostra que homens e mulheres das classes B1 e B2, entre 25 e 32 anos, solteiros e sem filhos, têm interesse por Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo Cultural, Turismo de Eventos, Turismo de Estudos e Intercâmbio, Turismo de Sol e Praia e Turismo Rural.

 

Mesmo com a variada faixa etária, alguns sentimentos são comuns e foram identificados nesta pesquisa, como: ser enganado pelo fato de ser turista, viajar pelo Brasil é caro, a importância de ser bem atendido e o poder da gastronomia que define muitos destinos.

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