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3º Multipropriedade Summit debate governança corporativa

O primeiro painel do 3º Multipropriedade Summit, realizado nesta quinta-feira, dia 3 de agosto, no Espaço Immensitá do Wyndham Garden Convention Nortel, em São Paulo, denominado “Como a relação com stakeholders determina a gestão de riscos de sua empresa?”, foi encerrado há pouco e contou com a participação dos convidados:  Danilo Samezima, da Oceanic Empreendimentos (como mediador); Camila Abigail, da Abissal Capitalismo Saudável; Luís Fernando Mathia, do Hot Beach Residence Club; Alessandro Cunha, da Aviva; e Marco Vargas, da Abrotec.

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Samezima iniciou com indagação sobre governança nas empresas. Primeiro a tomar palavra, Alessandro Cunha teceu agradecimentos aos organizadores e pontuou: “A Aviva tem uma estrutura de governança muito robusta, um comitê executivo que se reúne para tomar decisões abrangentes de 360. Além disso, temos um canal de integridade, um sistema que trata dados, proporcionando segurança para os associados, entre outros. A governança agiliza e dá segurança a tomada de decisões. Um conjunto de processos pode entravar uma empresa, mas quando se existe um sistema de governança eficiente, se obtém muitos benefícios para a empresa.

3º Multipropriedade Summit debate governança corporativa
Alessandro Cunha: “A Aviva tem uma estrutura de governança muito robusta, um comitê executivo que se reúne para tomar decisões abrangentes de 360”

A Governança é um conjunto de regras que dá essa segurança para a operação. Nós temos um conselho de administração; o comitê executivo e uma estrutura hierárquica abaixo. O conselho tem um papel de deliberação. Para todos os comitês temos membros do conselho de administração, que acompanha todos os temas. Por fim, temos instrumentos que garantem as alçadas de cada comitê”, explicou Cunha.

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Luiz Fernando Mathia na sua vez de fala, comentou: “A governança sempre foi pauta do grupo, respondendo as demandas da própria cidade de Olímpia, cujo crescimento todos têm acompanhado. Viemos em uma crescente, em uma plataforma que consiste em conselho de acionistas e um comitê executivo, do qual faço parte, e para nós é muito positivo. Sem governança corporativa não estaríamos onde estamos agora. Temos de ter um cuidado com muita responsabilidade e a governança integra esse escopo”.

3º Multipropriedade Summit debate governança corporativa
Luiz Fernando Mathia; Diretor de Vacation Ownership do Grupo Ferrasa: “A governança sempre foi pauta do grupo Ferrasa”
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Marco explicou as complexidades que envolvem a consultoria prestada aos empreendimentos. “As consultorias têm um problema. A multipropriedade nasce na cabeça do incorporador que se encantou com os números a que teve conhecimento e, a partir disso, formam seus próprios ‘frankensteins’. A missão da consultoria é justamente colocar ordem dentro desse processo. A desorganização as vezes é muito grande. Exigem qualificação extraordinária, mas não existem profissionais para analisar esses candidatos. Para entrar na multipropriedade, é preciso preparo. Não se deve andar ‘sem leme’, deixando para contratar as peças certas no meio do caminho.

Depois começamos a enxergar a corrida pelo funding no meio do negócio. Se eu fosse o responsável pelo empréstimo, teria minhas dúvidas. É importante contar com um conselheiro que indique boas consultorias. É preciso discutir todos os pontos, afinal o incorporador tem o seu sonho e não se pode se distanciar tanto assim do que ele imaginou. A gente sabe o que cada praça consegue oferecer. Precisamos ter e contar com previsibilidade”.

3º Multipropriedade Summit debate governança corporativa
Marco Vargas: “A missão da consultoria é justamente colocar ordem dentro desse processo”
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Camila, por sua vez, detalhou outros temas como a mais valia do ESG e de outros pontos que podem contribuir positivamente para a operação. “O tema governança é nevrálgico para esse mercado. Não tem como falar de governança sem falar da relação dos stakeholders. Os conselhos precisam ser formados por pessoas que não tenham conflitos e considerem a melhor tomada de decisão não apenas para o acionista e sim para todos os envolvidos. Se eu trago isso, seja pelo administrativo, consultivo, preciso desmistificar o custo ou o preço gasto em recursos para investimento nesse sentido.

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Quando olhamos para a Aviva, por exemplo, não podemos achar que a governança deve ser somente para os grandes. Não, quando falamos sobre cliente, a visão do cliente deve estar na mesa, dentro das pautas. O que ouço geralmente é que, quem compra cotas, cai em golpes. Isso é negativo para o mercado. Isso evoluiu muito e eu percebo a busca pela redução das ilusões nas salas de vendas e o foco no trabalho ‘pé no chão’, onde o cliente sai com a certeza de que fez um bom negócio e que receberá o que foi acordado. Terceiro e último ponto. Teremos uma migração de recursos que pode chegar a 140 trilhões de dólares no tocante a gestão de fundos, segundo dados da Bloomberg. Se eu não tiver a governança no mesmo peso de relevância do VGV, não vou conseguir avançar. Independente da robustez da empresa e da governança corporativa”.

3º Multipropriedade Summit debate governança corporativa
Camila Abigail: “O que ouço geralmente é que, quem compra cotas, cai em golpes”

Mathia finalizou: “Esse produto de timeshare, que tem múltiplas configurações no mercado ai fora, sempre foi muito atrativo. No mercado norte-americano, inclusive. Mais de 86% dos clientes do Hot Beach estão satisfeitos, isso significa ajuste de lente. As consultorias deveriam trazer governança e muitas só trazem vendas. Não levam nada de governança para o empreendedor. Precisamos ter mais cuidado, o cliente não está tão insatisfeito, por isso que se registrou este desempenho tão bom em julho”.

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