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Vinícius Lummertz palestra no 64º CONOTEL em São Paulo

O 64º CONOTEL – Congresso Nacional de Hotéis, evento simultâneo a 59ª Equipotel, e realizado entre os dias 13 e 14 de setembro, no São Paulo Expo, na Zona Sul da capital, recebeu o Secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Vinícius Lummertz, que apresentou a palestra “A Economia do Visitante”, um dos momentos mais esperados pelo público, formado na sua maioria por profissionais do turismo e da hotelaria.

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Antes porém de iniciar a sua apresentação, Vinícius Lummertz recebeu uma homenagem do Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Manoel Linhares, que lhe entregou uma placa e teceu elogios a sua gestão frente a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, ao que Lummertz agradeceu e enalteceu a inicativa da realização de mais um CONOTEL.

 

Manoel Linhares homenageia Vinícius Lummertz antes da palestra (Foto – Hugo Okada)

 

O Secretário começou apresentando algumas comparações entre o turismo praticado no Brasil em relação ao resto do mundo. “Vocês costumam ver atualmente que a economia do turismo vai bem, com as viagens de vento em popa, e isso é verdade. Mas o que acontece é que você tem uma economia sofisticada lá fora, por exemplo, em Nova York, que se apresenta como um centro financeiro, com coisas (gastronomia, parques, atrações e pontos de interesse turístico) que sustentam a sua economia. Nós temos que incorporar isso para nosso lado. Gramado é um bom exemplo. Ali existe um sentido de experiência, como o chocolate, que se tornou um símbolo. Quando se é São Paulo, grande produtor de laranja e de café, que são produtos que exportamos para fora, essa imagem de produção tem correlação com o turismo e deve existir uma associação entre os produtos e o destino. Faço esse corte para mostrar que tudo está relacionado”.

Em seguida, Lummertz destacou o lançamento do programa São Paulo para Todos, que resultou em uma alta de oportunidades de emprego no destino. “Isso é uma movimentação que faz a diferença no turismo. O PIB não é só volume de dinheiro e sim quantidade de investimentos, de movimentação financeira. E tudo é coligado ao polo de turismo, de viagens”, explicou o Secretário.

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Segundo dados concretos apresentados por ele em sua palestra, a cidade de São Paulo teve o maior crescimento recente, com as ocupações voltando ao mesmo nível e até superando os resultados de 2019, com desempenho positivo registrado em outros setores, como o aéreo. “Esse ano estamos caminhando para mais de 80 mil empregos gerados. Temos uma forte dinâmica no primeiro emprego, somos catalisadores de investimentos/PPS; o turismo está presente em todos as regiões do Estado e São Paulo cada vez mais consolida-se como destino turístico de proximidade, nacional e internacional”.

Nova abordagem do visitante

O Secretário afirmou ainda que: “Durante a parada LGBT, notei a informalidade, muitos vendedores ambulantes, mas aquela carne servida tem marca, a cerveja tem marca, e isso volta, é um investimento com retorno. No entanto, atualmente somos um quinto da produtividade dos Estados Unidos e isso precisa mudar. O modelo que temos aqui é errado e você não ganha na escala que deveria ganhar. Acho até que o brasileiro faz milagre com o dinheiro que ganha”.

Continuamos o ano inteiro trabalhando em leis, fizemos grandes promoções e aceleramos a economia do turismo aproveitando a coincidência da alta do turismo interno. Temos uma nova fase de crédito orientado em parceria com o SEBRAE. Estamos fazendo um movimento de promoção que sai do limite de São Paulo para outros municípios e verificando as prioridades e gargalos em infra estrutura turística. Uma reunião com os conselhos turísticos deve acontecer na próxima semana. Temos uma equipe capaz de realizar todos esse esforços”, explicou.

O Secretário também destacou outros dados positivos: “Os recursos para os municípios aumentaram. De R$ 220 milhões foi para cerca de R$ 500 milhões. Também estamos trabalhando em outras ações como a instituição de rotas gastronômicas, cênicas, ciclísticas, entre outras ações. Por isso que a economia do visitante é mais complexa. Estamos buscando saber quais as grandes glebas para colocar a disposição de investidores. Criamos uma marca para o parques de São Paulo, fomos promover os parques naturais. Nos Estados Unidos, na Argentina, já existe esse tipo de promoção. Como vocês veem, turismo é percepção e poucas pessoas sabem o que temos. Nós temos de nos colocar no ângulo correto e assim diminuir o desemprego, a falta de oportunidades. Daqui para frente, cada vez mais a tecnologia vai encarecer a criação de empregos. Ou mesmo no campo, as máquinas e tudo o mais que têm ali antes tinham que ser operadas por homens fortes, mas hoje não necessariamente. Nós precisamos nos apaixonar e ajudar a indústria”.

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Lummertz finalizou: “Organizando urbanisticamente, se obtém soluções para o bom turismo, o desenvolvimento e a consolidação de um bom lugar para se visitar. A complexidade do assunto não é só abordável, como possível”.

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