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Temas luxo e mercado imobiliário encerram IMOBTUR em SP

“Empreendimentos imobiliários alavancados por hotéis de luxo” foi o último painel do evento

E chega ao fim a programação de conteúdos do 1º IMOBTUR, evento promovido pela ADIT Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, no Amcham Business Center, em São Paulo. Para encerrar com chave de ouro, o painel “Empreendimentos imobiliários alavancados por hotéis de luxo”, com José Paim, sócio do Kempinski Laje da Pedra; José Romeu Ferraz Neto, Presidente da Txai Resorts; e Ana Biselli, Presidente executiva da Resorts Brasil, teve sala cheia.

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Tema luxo e mercado imobiliário encerra IMOBTUR em São Paulo
José Paim fez a participação on line

Ana Biselli começou pedindo a José Romeu que desse detalhes sobre sua trajetória e sobre o empreendimento em que atua. “Represento os sócios do Txai Resorts. Estou lá desde o início. Todos os conceitos do complexo foram definidos por sócios que não sabiam muito sobre o mercado hoteleiro, sobre hospitalidade. Na verdade eu acho que os ‘erros’ que temos lá é que o torna tão exclusivo.

Quando assumimos faltavam regras para o empreendimento. Há algumas restrições que são necessárias. Por exemplo, há um hotel em Trancoso, que não tem nenhum coqueiro, é centralizado e conta com uma equipe de pouco mais de sessenta colaboradores. Se aprende com os erros”.

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Hotel versus Condomínio

O condomínio dentro do Txai Resorts é um capítulo a parte no complexo. “Um dia eu cheguei em um dos compradores e perguntei porque ele tinha decidido comprar seu apartamento com vista para mata. ‘O mar todo mundo tem, mas a mata só vocês’, foi a sua resposta. E fez o maior sentido. Até 2008, o condomínio era 90% de estrangeiros. A partir de 2010, o número se inverteu e hoje são 90% de brasileiros e 10% de estrangeiros. Mas é ótimo ter mais brasileiros. O mercado dos condomínios em praia, ligados a hotel, nasceu na pandemia. A pandemia fez nascer esse tipo de turismo. Nesse período, recebemos pessoas que nunca tinham visitado a Bahia e que perceberam que viajavam para longe tendo um paraíso a uma hora e meia de São Paulo, por exemplo”.

Temas luxo e mercado imobiliário encerram IMOBTUR em SP
José Romeu Ferraz Neto, Presidente da Txai Resorts: “O mercado dos condomínios em praia, ligados a hotel, nasceu na pandemia”
Regras

José Romeu revelou que em uma operação como a do Txai, é preciso regras rígidas. “As vezes um condômino sente que é proprietário das áreas comuns do hotel, então precisamos criar regras bastante rígidas dentro da operação. Damos descontos especiais para os condôminos, benefícios de Spa, enfim contribui com cerca de 20% da receita do A&B”, disse o executivo.

José Paim, que participou de forma remota, contou a história da iniciativa do Kempinski Laje da Pedra. “Tivemos a sorte de adquirir esse empreendimento, inicialmente desenhado pelo Oscar Niemeyer. Durante os anos 1980 e 1990, o empreendimento foi um expoente de luxo e vencedor de melhor hotel por diversas ocasiões nas duas décadas. Foi um hotel que era o local social no Sul do Brasil, muito importante nas duas décadas. Após decadência e processo de dificuldades financeiras, encontramos o complexo há dois anos atrás bastante abandonado. Nós também tivemos a sorte de contar com a marca Kempinski, que tem uma característica que nos atraia demais.

O luxo para nós é você poder experimentar a cultura local com luxo, requinte e segurança. Resolvemos que o Laje de Pedra seria um expoente dessa cultura local, uma expressão dos dois mundos, do luxo e do espírito gaúcho”.

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Luxo e serviços

Paim revelou que dos 250 apartamentos, o Kempinski terá 360 apartamentos, sendo que parte será comercializada como residência e como multipropriedade. “Trata-se de um produto de multipropriedade nunca visto antes no País”, pontuou. “Tínhamos vendas prévias ao lançamento e nosso foco é o heavy user, diferente do cliente de multipropriedade que é visitante eventual. Nosso público usa intensivamente e viaja de carro para Canela. Começamos com frações de treze semanas, e o mínimo é de seis semanas. Mais de 80% são de unidades inteiras, e cerca de 10% são de seis ou oito semanas, esses que não se enquadram no termo heavy user. Isso nos surpreendeu bastante, afinal o produto não é barato, assim como seus serviços. Temos ala VIP para moradores, entre outras comodidades e muito luxo”.

Segundo José Romeu, “hoje existem várias casas de praia sendo comercializadas para várias famílias que dividem os seus custos. Tendo isso em vista, já é multipropriedade, mas no seu pior desenho. Porque os problemas irão acontecer, discussões, briga de sócios, litígio, entre outros. O trabalho no Kempinski Laje da Pedra é uma quebra de paradigma no segmento, porque traz segurança para o comprador”, concluiu.

O 1º IMOBTUR da ADIT Brasil teve 234 inscritos.

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