SPCVB apresenta Barômetro do Turismo e da Hotelaria 2018-2022
Dando prosseguimento ao Summit22, evento realizado na manhã dessa terça-feira, dia 6 de setembro, em São Paulo, Fabio Zelenski, Diretor de Marketing do SPCVB, entidade organizadora do encontro, apresentou alguns highlights do Barômetro 2018-2022. “Entendemos que precisamos entender o que houve com a fundação para identificar o que está acontecendo no mercado. Como ação de Marketing, o CVB estava atuando muito fortemente com o slogan São Paulo é tudo de bom, nos reunimos com bares e restaurantes para a motivação da cidade como destino de lazer. Em 2019, com Raul Sulzbacher, nos posicionamos com mais robustez no MICE, com um portal de busca de espaços para eventos do segmento, até hoje no ar”, explicou.
Acompanhamos em 2020, o roteiro das vacinas, o investimento de energia e tempo na adequação da LGPD. Em 2021 passamos a acompanhar o avanço da vacinação, realizamos a segunda edição do Expo Forum, fazemos uma série de ações com hotéis parceiros para os visitantes da cidade, fizemos uma press trip com jornalistas do Brasil inteiro, a fim de reverberar todas as nossas ações de Marketing e finalmente, o evento Fórmula 1, que foi importante para o calendário de eventos. A variante Ômicron também foi acompanhada de perto pelo Convention, sem grandes impactos para o mercado”, resumiu Fabio.
Índices de confiança
Segundo Zelenski, “o ano de 2018 foi um ano de gestão Temer, mas com muitos acontecimentos como a prisão do ex-presidente Lula, o atentado ao atual presidente Jair Bolsonaro e a Copa do Mundo da Rússia. Sem ter muito o que comparar, foi um ano cético, que não passa do dígito seis, sendo um resultado muito pé no chão, cético, que faz o índice de confiança descer. Os fatores eleitoreiros, a extinção dos escritórios internacionais de turismo, fez terminar o índice na casa de sete (de uma escala de zero a dez).
No geral, 2019 começou com uma notícia muito negativa, relacionada a Brumadinho. Antes da pandemia, já se presenciava o crescimento do Carnaval de rua de São Paulo como produto turístico. É um evento que manteve o público no destino e aqueceu a economia. A Gol lançou o Stop Over, que ajudou na promoção de São Paulo como destino de lazer e entretenimento. Em 2020 é decretada a pandemia e acompanhamos todas as coletivas do Governador Doria para orientar o que deve ser feito e o que não. Foi um período grande de home-office. Realizamos o primeiro Expo Fórum. Não promovemos o destinos e sim protocolos de reabertura e retomada. Olhando a cara do Barômetro em 2020, começamos o ano com otimismo fora da curva que a partir de março, com a pandemia decretada, resultou na queda do índice de confiança. A partir daí todas as oscilações para baixo, são relacionadas as notícias da pandemia e as restrições exigidas.
Outubro e novembro mostra a volta dos eventos, ainda que limitados. Foi quando realizamos o primeiro Expo Fórum, que também abordou a retomada e os protocolos. Em 2021, a pandemia é discutida na CPI e no mundo tivemos o incidente de Capitólio, nos Estados Unidos. No início do ano, começamos o processo de vacinação, que alcançou todas as idades a partir da metade daquele ano. Alguns eventos como o Expo Retomada, a realização da Copa América, ainda que sem público são pontos positivos. Em 2022, a variante Ômicron, a alta dos combustíveis, os conflitos da Rússia, entre outros, marcam o início do ano. No entanto, voltamos a promover o destino, voltar o foco para o mercado. O otimismo se manteve em sete pontos (de uma escala de dez)”, resumiu o executivo.
Conclusão
Segundo Zelenski, dentro do estudo que cria o Barômetro, existem padrões que ajudam na projeção para o futuro. “Sempre que existem um grande evento em vista, o setor se anima, com índices positivos. Nesses padrões, o que falta acontecer nesse ano são: desenrolar das eleições, Copa do Mundo, Fórmula , reinauguração do Museu do Ipiranga, entre outros. Entendemos que todos os acontecimentos impactam no índice, mas no geral estamos vivenciando uma crescente, com média de sete pontos de uma escala de dez”.
