O Sofitel Paris Le Fauborg, situado na capital francesa, realizou um ampla reforma no restaurante e no lobby, assinada pelo design de interiores, Didier Gómez que idealizou este retrofit, baseado nas mesmas linhas de decoração apresentadas pelas suítes e inspirando-se na história do prédio e vizinhança, objetivando um equilíbrio sutil entre a memória e a modernidade, com detalhes típicos “Parisian chic” e referências ao tema couture.
O restaurante “Café Faubourg”, ganhou pilastras ao estilo do século XVIII, e o piso foi coberto por um tapete com enormes mosaicos beges e pretos, que fazem referência aos temas originais presentes no hotel. Para enfatizar o privilégio do terraço calmo e cheio de plantas do hotel – uma vantagem, tendo em vista a atividade movimentada do bairro circundante –, a ideia foi ‘convidar’ o jardim para dentro do restaurante. Assim, painéis trompe l’œil de hera se estendem por sobre toda a altura das paredes, e as paredes do fundo são revestidas com espelhos. Também há alusão aos jardins em estilo francês, graças a diversos vasos de plantas espalhados pelo restaurante.
Cortinas douradas e brancas foram escolhidas para decorar a área que vai do lobby até o restaurante, com folhas douradas e pilastras brancas, que se destacam contra o piso parquet escuro. O teto é decorado com o mesmo tema que foi especialmente desenhado para o tapete no lobby.
Este espaço, por sua vez, as paredes de pedra em cor marfim passaram a ser cinza-claro, o que adiciona modernidade e calor, incluindo uma bela fotografia da artista plástica Cathleen Naundorf para a conhecida marca de cosméticos Christian Dior.
No meio do lobby, o piso dá a ilusão de refletir um teto pintado, graças ao tapete estampado com esboços invertidos de pinturas a carvão. A escolha dos itens de decoração ilustra um confronto harmonioso entre os séculos XVIII e XXI, em uma gradação de branco, bege, cinza, preto e dourado. O classicismo – que tradicionalmente define os palácios e as casas de moda parisienses – foi atualizado para criar uma identidade nova, única e forte, e para posicionar firmemente o hotel no cenário atual.
O artista Didier Gómez, finaliza: “Quis brincar com os códigos: os códigos do hotel, da moda, do classicismo, do chic, da elegância, modernizando-os, tudo com só uma coisa em mente: sintetizar o luxo e a harmonia”.
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