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Roland Bonadona ministra palestra sobre hotelaria no Seminário de Turismo e Negócios

Terminou agora há pouco a segunda palestra do Seminário de Turismo e Negócios, que teve como tema a hotelaria e acontece na Fecomércio-SP, na capital paulista. O evento é uma iniciativa da FBHA Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, e tem a Revista Hotéis como mídia parceira. 

 

Na palestra foi abordado o assunto a “Hotelaria – O boom da demanda diversificada: desafio ou oportunidades?”,  e teve como palestrante o CEO da Accor para a América Latina, Roland Bonadona, o mediador Enrico Fermi Torquato, presidente da ABIH Nacional, e os debatedores: Heber Garrido, Diretor da Resorts Brasil e do Grupo THG, Marco Ferraz, Presidente da Braztoa e Paul Whelan, Diretor da Match Services e é responsável pelo setor de hospedagem para a FIFA. Durante a palestrante os debatedores falaram sobre o atual mercado da hotelaria e os principais investimentos e as perspectivas em relação a ocupação hoteleira na Copa do Mundo e Jogos Olímpicos e os resultados após a estes megaeventos esportivos.

 

De acordo com os debatedores um dos grandes gargalos de infraestrutura para a Copa do Mundo, não será somente a falta de quartos de hotéis, mas sim a capacitação de mão de obra no que se refere a idioma e a modernização da rede hoteleira brasileira para atender delegações e comitivas, logística de transportes tanto aéreo como rodoviária dos turistas durante os jogos e um outro desafio é manter os valores das diárias a preços acessíveis aos turistas tanto brasileiros como estrangeiros. 

 

Segundo Bonadona a hotelaria brasileira está em um dos seus melhores momentos e a sua diária média vem se recuperando desde 2002, mas reajustando o valor conforme a inflação e o IGPM. “Uma prova disto é que o Brasil está no topo dos países que compõem a Brics referente a expansão de investimentos em hotelaria. Temos uma rede hoteleira de qualidade  e com serviços excepcionais. Cerca de 70% da  oferta hoteleira nacional se concentra na regiões Sul e Sudeste, onde oferecem a melhor infraestrutura tanto de logísticas como de alimentação para os turistas”, destaca Bonadona. 

 

Bonadona também enfatiza que a desoneração fiscal para a hotelaria chegou um ótimo momento, pois o investidor hoteleiro poderá viabilizar reformas e oferecer novas experiências aos turistas que virão ao Brasil assistir os jogos da Copa do Mundo. “Porém, no Brasil a lei trabalhista é inflexível e arcaica ao segmento de turismo e hotelaria, a carga tributária e custos de construção afugentam novos investidores para o País, que vive o seu boom econômico”, comenta Bonadona. 

 

Para finalizar Whelan diz que será bem vindo a modernização do parque hoteleiro e a construção de novos hotéis para atender a demanda de turistas e de delegações que se espera para a Copa do Mundo. “Mas os investidores tem que estar atentos a sobrevida destes hotéis após a Copa, ou seja, se estes investimentos terão o retorno esperado em relação a demanda”, observa Whelan.  

 

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