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Hotel Ca’d’Oro promove evento e comemora 70 anos de história

O evento aconteceu na noite de ontem (13/07) reunindo um seleto grupo de convidados para comemorar 70 anos de história desse ícone de hospedagem brasileira. Ele começou às atividades como um restaurante no centro de São Paulo pelo imigrante italiano Fabrizio Guzzoni. A especialidade era a culinária do norte da Itália e muitos dos pratos eram desconhecidos para os paulistanos, como o risoto, carnes de caça e pato. E o filho do fundador, Aurélio Guzzoni ao iniciar seu discurso para contar um pouco dessa história, já destacou que: “Num bom discurso tem que falar claramente para todos compreenderem e de forma rápida para ser aplaudido. Nesse dia 13 de Julho de 1953, mais ou menos nesse horário, eu tinha três anos e meu pai inaugurava o restaurante na Rua Barão de Itapetininga, a poucos metros do teatro municipal. Os amigos do meu pai diziam que dia 13 não era um bom dia para se inaugurar, que pela data daria azar. Mas meu pai foi claro em dizer que estava necessitando de dinheiro e colocou o restaurante para funcionar e começar a faturar”, explicou Aurélio.

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E como havia prometido que seu discurso não seria longo, ele comentou um episódio de um dos hóspedes mais ilustres que estiveram hospedados no hotel Ca’d’Oro. “O Tenor Luciano Pavarotti iria fazer um show no estádio do Pacaembu e estava com reserva de hospedagem conosco. Como todo grande astro internacional, ele tinha uma lista de exigências para sua hospedagem e eu estava aqui trabalhando para bem recebê-lo e decoramos a suíte presidencial de acordo com as exigências solicitadas. Na manhã desse dia o empresário do Pavarotti chegou para fazer a vistoria técnica, olhou atentamente a todas as exigências e solicitou uma balança no banheiro, pois o Pavarotti tinha o costume de pesar todos os dias. Nós tínhamos uma balança no hotel com capacidade para até 130 quilos, mas o empresário disse que o limite de peso não servia para atender às exigências do Pavarotti e que ele iria ficar chateado com esse desagravo. Eu fiquei apavorado para arrumar rapidamente uma balança de até 200 quilos. Tive que acionar alguns amigos e encontrei uma que pesava até 200 quilos e era uma das primeiras digitais que estava entrando no mercado. Mas ela só pesava a partir de meio quilo, gramas não eram mostradas, mas acreditava que isso não fosse fazer diferença. Essa balança veio para o hotel o Pavarotti usou e não reclamou de nada. Essa foi uma das histórias que o Fabrizio me pediu para contar e muitas outras histórias estão contadas num livro que o Senac editou de personagens e curiosidades dos 70 anos do Ca’d’Oro”, conclui Aurélio.

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Hotel Ca’d’Oro promove evento e comemora 70 anos de história
Fabrizio Guzzoni: “Estamos sempre atentos as mudanças e para mim é um previlégio comandar o Ca’d’Oro”
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E tomando a palavra Fabrizio Guzzoni disse o grande homenageado era seu tio Aurélio que acompanhou praticamente desde o início a história do hotel Ca’d’Oro e ele estava no hotel há 23 anos participando. “Mas é um privilégio ter um sobrenome Guzzoni e continuar essa história daqui para frente e fico feliz pelo desafio de estar completando 70 anos de história. Algo muito difícil para uma empresa no Brasil chegar a essa marca e a empresa está renovada e durará muitos outros 70 anos. E para comemorar, preparamos uma noite para celebrar o hotel Ca’d’Oro que teve muitas personalidades e importantes famosos que passaram por aqui. Renovamos sem esquecer nossa tradição e temos sempre em mente que os Guzzonis não são mais nada sem apoio e ajuda dos colaboradores. O Ca’d’Oro rejuvenesceu com proposta jovem, como um roof toop que criamos no 27º andar para atender a mudança no comportamento das pessoas mais jovens. E hoje esse espaço é muito disputado a noite e estamos sempre atentos as mudanças e para mim é um previlégio comandar o Ca’d’Oro”, concluiu Fabrizio.

Hotel Ca’d’Oro promove evento e comemora 70 anos de história
O Tenor Felipe Menegatti ao lado do piano Erard fabricado na França em 1860
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Em seguida, o Tenor Felipe Menegatti interpretou três clássicos da música italiana e homenageou Pavarotti, com Andreia Lira no piano Erard fabricado na França em 1860. Esse instrumento é um dos legados do hotel se encontra totalmente original e rico em detalhes de marqueteira, madeira, marfim e metais nobres. É o único exemplar no Brasil em perfeitas condições de uso. E no final da apresentação, os convidados foram para o roof toop para apreciar a vista noturna da cidade, tomar alguns drinks e saborear alguns petiscos da culinária do hotel.

Confira na galeria de imagens abaixo alguns dos momentos no Sky Bar

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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