Documentário abre discussão sobre a legalização dos jogos de azar no Brasil

O documentário reúne personalidades do meio político, econômico e social para discutir a legalização de jogos de azar no Brasil e revela que o poder público deixou de arrecadar R$ 368 bilhões em impostos.

A Idealista, empresa de mídia, marketing e conteúdo digital é a responsável pela criação do documentário “Por que Não?” – A Saga dos jogos de azar no Brasil. Junto com o documentário também foi criado o movimento “Arrecada Brasil” nas redes sociais. Todo o projeto tem apoio da BR JOGOS, liderada por Elias Deiab, associação que reúne uma série de empresas.

A campanha já está nas redes sociais com mais de 1 milhão de views, somando-se as visualizações de cada um dos vários teasers que foram divulgados até hoje. O documentário é narrado pelo ator Paulo Betti e conta com a participação de personalidades como o tributarista Ives Gandra, o Vereador Eduardo Suplicy, os cientistas políticos Murillo de Aragão e Heni Ozi Cukier, além do Coronel José Vicente da Silva.

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História dos jogos

O filme foi criado pela Idealista e tem direção do cineasta Guilherme Tensol. Em seus 53 minutos, a peça apresenta um pouco sobre a história do jogos no Brasil, desde os tempos áureos – até a reflexão nos dias de hoje, além de trazer à luz o debate sobre mercado, a opinião pública e levantar a questão sobre os cerca de R$ 368 bilhões em impostos que o poder público deixa de arrecadar. “Foram sete meses de pesquisa e entrevistas para elaboração do argumento com o propósito de dar voz a todas as partes direta e indiretamente interessadas no tema. Além disso, era fundamental ter diferentes opiniões divergentes e reais. Por isso é um documento referencial”, comenta Silvio Matos, Presidente da agência Idealista e criador do filme.

A Lei de regulamentação 2.254/2007 sobre a atividade dos Bingos já foi aprovada no Senado Federal e será votado no dia 07 de dezembro. Os jogos de azar no Brasil estão proibidos oficialmente desde 2007 e o documentário e estudo realizado pela KPMG estima que as perdas na arrecadação poderiam ser aplicadas diretamente em benefícios para a sociedade nos âmbitos municipal, estadual e federal, além da geração direta e indireta de milhares de postos de emprego. São considerados na pauta da lei, bingos de cartela e vídeo bingos.

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