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Despenca percepção de segurança de turistas no Brasil

O Brasil está sendo um dos países mais afetados mundialmente pela pandemia da COVID-19. Os efeitos estão tendo um impacto muito importante no setor de turismo do País. A plataforma Mabrian Tourist Intelligence e a Interamerican Network realizaram um estudo sobre os efeitos dessa crise nos indicadores de confiança e conectividade em relação aos principais mercados internacionais.

A plataforma da Mabrian é capaz de analisar milhões de menções espontâneas de turistas (Big Data), de visitantes e de visitantes em potencial para um destino nas redes sociais. Com esses dados e por meio das técnicas de processamento de linguagem natural e inteligência artificial, a plataforma calcula uma série de indicadores de percepção, satisfação e interesse em relação a um destino turístico.

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Entre estes indicadores, o PSi – Índice de Percepção de Segurança, que mede o nível de confiança demonstrado pelos diferentes mercados com um destino e como ele é afetado por eventos de segurança (violência, atentados, insegurança, ameaças à saúde etc). Na situação atual, o PSi do Brasil é seriamente afetado pela situação gerada pela pandemia. A partir de uma avaliação máxima de 100 pontos nesse índice, todos os mercados analisados caíram mais de 40% em sua confiança entre 1 de fevereiro e 17 de junho.

No entanto, nem todos os mercados são afetados igualmente. Argentinos e chilenos são os que mostram maior sensibilidade à situação, com uma queda maior no PSi. Ao contrário, os estadunidenses são os que apresentam menor sensibilidade, entre os mercados analisados, embora a queda na confiança seja muito relevante (-42%).

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Outro dos grandes efeitos da COVID-19 é a interrupção da conectividade aérea do Brasil com os principais mercados. Considerando os 11 principais aeroportos do Brasil e os horários de voos publicados pelas companhias aéreas em 16 de junho de 2020, a conectividade aérea foi praticamente nula em junho, em comparação ao ano anterior.

A partir de agosto, a programação marca uma clara recuperação em praticamente todos os mercados analisados, embora permaneça entre 20 e 40% abaixo de 2019. A exceção é o mercado argentino, que apesar de se recuperar em agosto, permanece em níveis de queda de mais de 70% em relação a agosto de 2019.

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Claudio Schapochnik

Cláudio Schapochnik - Repórter

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