Crowdfunding ganha destaque em painel da 15ª edição do ADIT Invest
Retomando as atividades após o intervalo de almoço, terminou agora a pouco na sala 1 do centro de eventos do Hotel Pullman São Paulo Vila Olímpia, o painel que tratou da temática “Crowdfunding: alternativa para o financiamento de empreendimentos imobiliários. Ele faz parte da 15ª edição do ADIT Invest, evento hibrido que é promovido pela ADIT Brasil. Este painel contou com Rony Stefano, Chairman da Raiser Fund, Lucas Obino, Sócio-fundador da URBE.ME e Rafael Rios, Sócio-fundador e gestor da Bloxs.
Moderador do evento, Rony Stefano iniciou o painel fazendo os agradecimentos e fazendo uma breve análise sobre o tema. “Quero agradecer a todos pelo evento e por trazer esse novo conteúdo para quem está começando. Temos a honra de ter pessoas empreendendo no setor de Crowdfunding (Investimento Coletivo). A perspectiva é fantástica no mundo todo. Vocês estão acompanhando as tendências, não tem porque bater na porta do gerante, apresentar até seu sangue, é um inferno. Hoje foi regulamentada uma plataforma que uma vez que seja aprovada pela CVM pode ser feito a captação de recursos e nela tem uma governança, porque temos que olhar não só a empreendedor como o investidor, porque ele precisa de uma segurança. Existe uma série de regulamentações da CVM. O Crowdfunding foi fundado para startup e produtos, mas as pessoas podem fazer pousadas, um hotel, uma festa… É bastante amplo o que pode fazer, mas tem suas limitações de volume para captação”, diz.
Grande revolução
Rafael Rios, Sócio-fundador e gestor da Bloxs, também opinou sobre o assunto. “É uma grande revolução eu vamos entender no futuro, mas dá acesso aos pequenos empreendedores. Então, temos empresas com faturamento pequeno conseguindo captar recursos. A Bloxs foi criada com esse motivo, para clientes que querem investir em projetos na economia real. No projeto ofertado nessa plataforma, você sabe exatamente em que está investindo, e isso é o grande diferencial”, comenta.
Lucas Obino, comentou sobre o modelo de negócio da URBE.ME: “Desde o início nós temos membros cadastrados, investimos na educação do investidor, muitos parceiros usam a URBE para entender níveis de relacionamento com investidor, é uma porta de entrada para todo mundo. O nosso projeto é a longo prazo, criando base de relacionamento com investidor. É a entrada no mercado de capitais”, comenta. “Temos percebido que mais de 5 milhões fica caro, mas dentro dessa nova modalidade, eu não tenho limite. Esse é a missão do crescimento do setor”, finaliza.
Custos e bancos
Rafael Rios comentou sobre os custos em relação com os bancos. “As operações de dividida fica em torno disso. Eu direita que ele é acima de uma operação de capital de giro no banco, mas esse empreendedor não tem relação com banco, e quando tem estão focados no financiamento. O que queremos é o cliente com visão a longo prazo, não o que precisa de capital de giro, não queremos ser grandes competidores em taxa, mas ela é variável. Tem de ser uma taxa atrativa em relação ao que o investidor quer, é saber comunicar isso através de uma plataforma eletrônica”.