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Carlos Alberto Sardenberg palestra no Fórum do FOHB

O jornalista e especialista em economia, Carlos Alberto Sardenberg, abriu a programação de palestras do V Fórum Nacional da Hotelaria do FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, evento que acontece nesta segunda-feira, dia 18 de setembro, no WTC Events Center, em São Paulo, com o tema “Da macroeconomia ao setor de serviços. O importante negócio de viagens”, no qual apresentou, além de um panorama do cenário econômico do setor, as principais características que tornam o setor de hospitalidade relevante como parte dessa cadeia.

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Sardenberg começou a sua palestra com um quadro de informação que proporcionou aos convidados uma visão clara do que está acontecendo e as perspectivas para os próximos dois a três anos. “É importante saber que, quando planejamos qualquer tipo de negócio, é preciso uma análise das tendências. Estamos falando de variáveis, comportamentos humanos, pessoas que investem, deixam de comprar, deixam de se vestir, deixam de viajar ou passam a fazer tudo isso com mais frequência. Olhando para o passado, conseguimos projetar passos para o futuro. A teoria econômica avançou muito nos últimos anos com a incorporação das pesquisas dos diversos setores da economia, como os índices de confiança.

Carlos Alberto Sardenberg palestra no Fórum do FOHB
Slide apresentando por Sadenberg mostrando que a economia dio Brasil está melhorando
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Neles, os institutos vão atrás dos consumidores, perguntas e obtém informações para saber quais setores estão mais aquecidos e quais não. Os quadros econômicos são reflexos da atividade econômica de antes da pandemia. O primeiro quadro mostra um panorama dos principais indicadores da economia e as projeções para o futuro. O regime de metas e inflação funciona com o Governo fixando uma meta da inflação que é passada para o Banco Central, que deve alcança-la através da Taxa Selic. Se a inflação revela alta, os juros sobem, se a inflação cai, a taxa de juros tem queda também”.

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Decisões econômicas

Segundo o jornalista, “Para que ocorra uma sincronização, o mercado, ou agentes econômicos, as pessoas que tomam decisões econômicas, por exemplo, o consumidor tendo ou não medo de gastar mais. São essas decisões, e é importante que haja uma sincronização entre o que o mercado acha e o que o Banco Central tem como modelo, a fim de prever as tendências. Quando as informações do mercado conferem com as informações do Banco Central, acontece a sincronização que resulta em bons índices de confiança”.

Sardenberg explicou que, no retorno da economia, iniciado em 2021, a indústria voltou a buscar os insumos que necessitava para operar. “Durante o processo da pandemia, todos os países investiram na economia, sendo com auxílio para o povo como também para as empresas, a fim de salvá-las. O que aconteceu é que isso causou a desorganização da economia. Os bancos centrais foram lenientes, achando que era um desarranjo natural que acabaria sendo corrigido naturalmente, o que não ocorreu. A inflação chegou a 10% e hoje já está em queda para os anos futuros. A taxa de juros subiu fortemente até 2022. A expectativa do setor é que nós estamos no processo claro de queda da inflação e queda da taxa de juros.

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A ciência do Banco Central é conseguir reduzir a inflação sem destruir o PIB. A meta da inflação para os próximos anos deve ser alcançada até 2025. O BC já está colocando em prática o exercício de olhar 12 meses ou mais a frente”. O jornalista também mostrou dados que indicam a queda da inflação para o próximo ano. “A expectativa para 2024 também caiu ligeiramente. As tendências são claras. Se você olhar para trás, a tendência era de 6% e hoje é de 3%, com sensível variação, mas que não alcança nem 4%. Isso demonstra que esse é um cenário que deve se manter”, pontuou.

Carlos Alberto Sardenberg palestra no Fórum do FOHB
Slide com dados do IBGE apresentando por Sadenberg em sua palestra

O cenário é de recuperação, com diversos setores econômicos atingindo níveis superiores ao de fevereiro de 2020. “Com a reforma tributária e o controle das contas públicas, a tendência é de inflação para baixo e crescimento para cima. Na última semana, saiu a tendência do setor de serviços, que veio com números bem melhores que o esperado. E isso inclui a hotelaria. As reservas de dólar são adequadas dentro do País e nós temos um comércio externo com superávits expressivos, com companhias estrangeiras investindo e abrindo novos negócios, em um movimento de aproximadamente US$ 80 bilhões de investimento”.

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