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10º ADIT Share debate o entretenimento na multipropriedade

Direto de Olímpia (SP) – A 10ª edição do ADIT Share, que teve início nesta quinta-feira, dia 2 de junho, no Thermas dos Laranjais, em Olímpia, no interior paulista, deu continuidade a sua programação com o painel “Onde o entretenimento encontra o mercado imobiliário: produtos, conceituação, modelos e operação”, no qual participaram: Edson Cândido, Diretor comercial do Gramado Parks; Danilo Samezima, CEO da Oceanic Empreendimentos (como moderador); e Pablo Morbis, CEO do Grupo Cataratas.

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Danilo iniciou o painel com agradecimentos e passou a palavra aos convidados, que fizeram um breve resumo sobre suas trajetórias profissionais. “Nosso setor ainda fala de milhão e chegando aqui, vimos a pujança do setor de multipropriedade e existe uma avenida que deve ser trilhada no sentido de juntar o entretenimento com a multipropriedade. Temos seis equipamentos atualmente no Grupo Cataratas e recebemos mais de seis milhões de visitantes por ano. Acho que existe uma sinergia entre os setores e é o que esperamos passar para vocês nesse encontro”, disse Pablo Morbis.

Retomada

Sobre o ano de 2022, celebrado como o ano da retomada, Pablo Morbis observou: “2022 tem apresentado uma retomada muito forte, com nível próximo aos registrados em 2019. Temos visto em Foz do Iguaçu e no Rio de Janeiro, principalmente, a retomada bastante robusta. No mês de maio tivemos 56% de visitantes estrangeiros, o que é bastante relevante para nosso negócio”.

Edson Cândido, Diretor do Gramado Parks, detalhou: “Durante a pandemia, a empresa se profissionalizou, desenvolveu seu plano de negócio, se preparou para a retomada, e hoje operamos com quatro hotéis prontos em Gramado e mais dois em construção, um em Foz e um na Praia dos Carneiros em Pernambuco. Além disso, estamos em vias de lançamento do Acquaventura. Temos intuito de alcançar dois milhões de visitantes em 2022, em um mix de hóspedes da hotelaria e day users dos parques”.

Sinergia e entretenimento como foco

Cândido explicou que: “através da multipropriedade você gera o desenvolvimento de outros setores e o entretenimento é o principal ponto de negócio atual da empresa no sentido de atrair o cliente da multipropriedade. Criamos uma marca única com diversas outras embaixo de seu guarda-chuva com o objetivo de trazer mais atrativos para a base fidelizada. Os hotéis têm histórias e experiências diferentes para os clientes, desde um que exalta origens alemãs e italianas, até o mais contemporâneo. Quando vendemos uma multipropriedade hoje, não vendemos apenas o apartamento, mas a oportunidade do cliente desfrutar de todos esses atrativos como um todo. A empresa sempre desenvolve o entretenimento primeiro, isso está acontecendo hoje em Pernambuco, com o Acquaventura, e já lançamos as unidades de multipropriedade, que serão trabalhadas a partir do entretenimento e do valor gerado pelo Acquaventura. Esses clientes querem entretenimento e querem experiência, então criamos um ambiente lúdico, em que o cliente consegue se conectar com a marca e a venda é feita de forma mais saudável e assertiva”.

"Onde o entretenimento encontra o mercado imobiliário: produtos, conceituação, modelos e operação",
Pablo Morbis, do Grupo Cataratas

Pablo observou que o projeto de multipropriedade está atrelado a criação de um destino turístico. “Se formos olhar o Brasil atualmente, um destino turístico maturado que existe hoje é Gramado. Vamos pegar o caso de Olímpia. Tem um parque aquático referência mundial, outro que atende outros públicos, a multipropriedade, mas não tem atrativos turísticos secundários. Trouxeram o Museu de Cera, o Parque dos Dinossauros, o Bar de Gelo, mas é preciso investir mais. Dar entretenimento e experiência aos visitantes é um desafio enorme. O Grupo Cataratas quer criar produtos nesse sentido. Posso dizer que até Foz do Iguaçu ainda é um destino em desenvolvimento. Precisamos somar esforços, pensar juntos em atrativos turísticos que tragam excelência na jornada de sete dias”.

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Edson Cândido explicou que não basta ganhar dinheiro vendendo ticket. “Quando falamos do entretenimento como âncora, não podemos pensar somente no aumento dos clientes, e sim no desenvolvimento do destino. É muito importante olhar as menções nos fóruns de discussão e criar comportamentos para a equipe de prospecção e de vendas alinhada. O grande desafio é criar esse comportamento e uma proposta de fidelização com outro tipo de conceito de marca e entrega. Unificar essas duas pontas é essencial. Você pode enfrentar situações como por exemplo, a do cliente que alega ter perdido muito tempo na sala de vendas e não ter usufruído do seu passeio como queria. Hoje criamos entretenimento dentro dos parques, seja um estande, uma brincadeira, uma ação na fila de acesso ao parque, tudo que não interfira na experiência do cliente de forma negativa. Não queremos tirar o cliente da sua diversão, queremos que a sala de vendas complemente a sua experiência”.

"Onde o entretenimento encontra o mercado imobiliário: produtos, conceituação, modelos e operação",
Edson Cândido, da Gramado Parks

O executivo complementou que a Gramado Parks mudou a sua operação nesse sentido. “Antes do cliente entrar na sala de vendas, ele é envolvido pelas atividades, ações de entretenimento para que tenhamos um equilíbrio, para termos esse cliente sempre pensando na qualidade do entretenimento e da experiência. Aumentar a permanência média é o segredo para o desenvolvimento de qualquer destino”, observou Cândido.

"Onde o entretenimento encontra o mercado imobiliário: produtos, conceituação, modelos e operação",
Danilo Samezima, da Oceanic Empreendimentos, foi o mediador do painel

Samezima destacou que essa é uma cultura que deve ser encorajada. Pablo Morbis reiterou e acrescentou: “Fazer a venda e garantir a qualidade da experiência é um desafio e além da atividade comercial é essencial. O vendedor, a pessoa que trabalha com a captação, de posse de todas as informações, pode ajudar com o direcionamento do público e outros. É uma linha tênue, e estamos em um processo amadurecido, onde as duas pontas se ajudam”.

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Cândido revelou que o Gramado Parks atualmente trabalha junto com o Grupo Cataratas. “Usando o Grupo Cataratas como exemplo, estamos há meses debatendo sobre como gerar sinergia nos ambientes dos parceiros. Quando falamos de cultura, imagine você sair de um ambiente com pessoas de uniformes coloridos e de repente encarar pessoas com roupas formais, gravatas, entre outros. É um choque grande, é uma quebra da experiência. Até esses detalhes devem ser pensados”.

Para Pablo, “cada caso é um caso. Tenho acompanhado muitos projetos de multipropriedade. O Parque Nacional de Iguaçu nos dá a oportunidade de desenvolver muitas atividades, inclusive o desenvolvimento hoteleiro. Deve-se tentar extrair o maior valor em todos os casos. Para nós, quanto mais robusto for o projeto, mais pessoas estarão circulando por ali e mais oportunidades são geradas”.

Cândido concluiu: “Todos os mercados ganham se investirem no produto, no entretenimento e no cliente que visita o local. Olímpia é um exemplo disso. Diversos tipos de condomínio surgem aqui e tudo isso é uma grande teia, uma grande conexão que gera bons negócios para todos os segmentos”.

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