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Segundo dia do Tendências 360 abordou mercado imobiliário no painel Morar

A empresa Impress Decor Brasil promoveu o primeiro debate do evento Tendências 360. Os convidados desse painel foram: Andressa Gulin, médica com pós-graduação em gestão de saúde pela FAI; Fábio Vasconcelos, especialista em Marketing imobiliário e fundador da F.A.V.; e Felipe Guerra, carnavalesco, designer e fundador da Guerra Galas, entre outras atribuições. A mediação foi de Carolina Sass Haro, da Mapie Consultoria.

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Ameris

Vasconcelos começou o painel com otimismo e apontando que a mudança de comportamento gerada pela pandemia foi realmente significativa. “Isso provocou uma transformação muito grande. Antes o consumidor estava menos patrimonialista, mais preocupado com experiências e cada vez mais, dentro de casa. Nossas armas são a água e o sabão e as trincheiras, nossas casas, então o imóvel ganhou uma grande relevância. Nós tivemos uma rotina que foi totalmente digitalizada e os espaços dentro das casas estão sendo reimaginados, pois agora cada um tem seu canto de estudo e trabalho, tudo intermediado pela tecnologia e essa é uma das transformações, o questionamento de espaços. Acho que hoje o objetivo dos profissionais de mercado imobiliário é oferecer moradias adequadas e que se encaixam nas necessidades desses clientes. Os designers e arquitetos perceberam que hoje temos uma casa mais para ‘viver’ do que para ‘receber’, e os retrofits de planejamento que estão chegando ao mercado focam na saúde e no bem-estar”.

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Desbravador

Para a Dra. Andressa, “a saúde é a soma das nossas pequenas ações ao longo do dia. Sempre entendi que fazemos saúde no dia a dia, fazemos saúde nos ambientes e fora deles. A pandemia acelerou tendências e a preocupação com a saúde e bem-estar já vinha crescendo exponencialmente. As pessoas sempre estão em busca de saúde, mais qualidade de vida. Costumo dizer que saúde é tempo com qualidade e como você gasta seu tempo, é liberdade. A saúde é como o ar, só nos damos conta de sua importância quando ela nos falta. Quando falamos em saúde, segundo a definição da OMS é o bem-estar pleno e não apenas a ausência de doença. Essa definição é de 1948. O biológico, o social e o psicológico fazem parte da saúde e sem esses elementos, não conseguimos viver bem. Os ambientes garantem ou dificultam a nossa socialização, segurança, contemplação, entre outros. Falar de saúde no mercado imobiliário não é novidade, esse movimento vem desde os anos 1970. Não podemos pensar em construir espaços sem pensar em como as pessoas vão conseguir viver dentro desses espaços”, explicou a Dra. Andressa.

 

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Clima ao Vivo

Felipe Guerra compartilhou a sua visão sobre o cenário atual: Falar sobre arquitetura e urbanismo nesse momento é interessante e constatar que esses dois elementos são o que são hoje por conta das pandemias do passado é mais interessante ainda. Antes disso, falava-se do ar sujo, que é um conceito medieval. No final do século XIX, descobre-se como a tuberculose era transmitida. Nesse momento, as alcovas param de ser tão sombrias, ganham ares mais iluminados e arejados e chegamos ao tipo de construção como conhecemos hoje. O novo normal é agora e a casa passou a ser moradia, dormitório, balada, consultório médico e outros usos. Isso tudo vai passar, a vacina vai chegar, mas o que vai ficar de resquícios é o que vai determinar o novo estilo de morar e o novo estilo de viver na cidade”, disse.

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Tramontina

Para o designer, a pandemia acelerou processos que já eram aguardados e mostrou a necessidade de reinvenção e ressignificação de espaços. “Uma zona de guerra com conexão direta com o lavabo, onde a pessoa deixa os sapatos, o casaco, lava as mãos, é uma das necessidades que se mostram urgentes. A casa do futuro vai ter de levar em consideração isso, permitindo as pessoas passarem por um filtro antes de adentrarem ao ambiente. Luz UVC é uma das soluções que têm resultados fantásticos, câmeras de desinfecção com ozônio também é um tipo de tecnologia que pode ser considerada não apenas em casa como em ambientes públicos como escolas e outros. Outra questão fundamental é o espaço de trabalho em casa. Muitas pessoas não retornarão aos escritórios porque esses não mais existirão. A pandemia acelerou esse processo. O espaço não só de trabalho como de bem-estar deve estar agregado nesse conceito de casa do futuro. Por fim, a questão da casa conectada. É preciso que esses ambientes estejam conectados com o mundo afora”, detalhou.

Leia também: Ativismo no Brasil é tema no segundo painel do evento online Tendências 360

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