Segmento hoteleiro deve viver um bom momento em 2024

Expectativas são positivas, mas há obstáculos a serem enfrentados como o impacto da reforma tributária, atrair mais investimentos para construção de hotéis, recuperar o fluxo de caixa dos hotéis, reduzir o preço das passagens aéreas e a manutenção do PERSE

O setor do turismo deve faturar R$ 155,87 bilhões no Brasil nessa alta temporada que iniciou em novembro e vai até o mês de fevereiro. Esse é o resultado de um estudo realizado pela CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Esse valor representa um aumento real de 5,6%, em relação à temporada passada, e a maior movimentação financeira do setor desde o início do levantamento, em 2012. E o segmento hoteleiro deverá se beneficiar desse crescimento e para isso conta com ambiente estável na economia e na política e a demanda reprimida pela pandemia.

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Independente do meio de hospedagem, a taxa de ocupação se encontra acima dos níveis pré pandemia, assim como houve também uma evolução positiva nas diárias médias. Isso permitiu um avanço importante do revpar (receitas por apartamento), possibilitando a recuperação de parte do fluxo de caixa dos hotéis que foram muito abalados com os dois anos da pandemia. Mas esses avanços estão longe de serem os ideais para a hotelaria corporativa. “Ainda falta muito para recuperar o caixa dos hotéis, para efeito de investimentos que não foram feitos, renovações, recontratação de mão de obra e mesmo a rentabilidade dos hotéis ainda não está no melhor nível, como foi nos anos de 2012 e 2013. Existe uma defasagem de aproximadamente 30% para o valor das diárias corrigidos hoje com impacto direto na rentabilidade dos investidores”, revela Orlando de Souza, Presidente executivo do FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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