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Quanto vale o que você diz?

Artigo de Rhaxwell Santos*

Fui educado ouvindo a máxima: “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Esse desalinhamento entre discurso e prática pode até ter funcionado em algum lugar do passado, hoje (e, porque não dizer, há muito tempo) não se aplica e, além, depõe contra quem o afirma e pratica. Nos dias de globalização que vivemos, se não alinhadas às nossas práticas, nossas palavras nos expõem a um “juiz severo” e logo passamos a ser conhecidos no mercado pelo pior que podemos demonstrar: a falta de coerência, palavra ou caráter, mostrando-nos como seres nada ou pouco confiáveis.

Apesar desse ditado ser pobre, existia um outro positivo e bem forte: “A palavra de um ‘homem’ vale mais que sua assinatura” (aqui não cabe nenhum contexto misógino, por favor). Com isso afirmamos que o indivíduo deve prezar por sua credibilidade, sua reputação, que se fortalece quando se reconhece nele alguém de palavra, alguém que se possa confiar no que diz.

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Em casa, digo aos meus filhos, desde sempre: “combinou, está combinado”, por entender que, sem essa condição de fazer valer o que se fala, o mundo está chegando ao extremo da falta de confiança.

A crise moral e ética pela qual passa o mundo, sobretudo o Brasil, é reflexo da pouca relevância que damos aos “combinados”. E não se trata de concordar com tudo que alguém fala, tampouco que não se pode mudar de opinião ou rever o que se combinou, não se trata disso. O fato é que, se você afirmou ou firmou uma coisa, garanta isso e, se for o caso, arque com as consequências. É algo tão primário e fundamental que deveria ser a regra, mas não é.

Profissionais, líderes, gestores, pessoas com esse hábito são um grande diferencial no mundo corporativo, onde a confiança é fundamental e as relações sofrem todos os dias com a falta dela.

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A confiança não deve ser entendida como uma virtude, mas quase como um “preceito religioso”, inegociável. É a base das relações e uma das responsáveis pela efetividade dos negócios, ou seja, manter as relações saudáveis é o resultado de algumas variáveis e a confiança, sem dúvidas, tem papel fundamental nessa equação. Nesse sentido, “quanto vale o que diz” é questão de vida ou morte no mundo corporativo.

Portanto, alinhar discurso e prática é fundamental, ser reconhecido como pessoa de palavra e confiável é primordial, básico, uma característica inerente a todo profissional de sucesso, principalmente ao líder de alta performance, aquele que lidera pelo exemplo e “o que diz se escreve”.

*Rhaxwell Santos, Superintendente da Fazenda Vila Real, Executivo de Alta Performance, Gerador de Resultados, Professor e Formador de Equipes Vencedoras.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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