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Praias promovem inclusão e se destacam na promoção turística

Rampas de acesso e esteiras especiais facilitam o deslocamento de pessoas com deficiência (PcD) e garantem acesso a todos

Promover acessibilidade e inclusão é fundamental quando se fala em aprimorar a experiência turística de pessoas com deficiência (PcD). Investimentos em infraestrutura e serviços que garantam acesso ajudam a promover um turismo igualitário, onde todos possam desfrutar das belezas do litoral. No Brasil, esse movimento tem ganhado destaque, com praias adaptadas para proporcionar experiências inesquecíveis a cadeirantes.

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Na busca por praias mais inclusivas, o setor turístico tem trabalhado para dar a atenção necessária a questão e tornar as areias brasileiras mais acessíveis. Rampas de acesso, passarelas de madeira e esteiras especiais, entre outras opções, facilitam o deslocamento de cadeiras de rodas até a beira-mar, proporcionando autonomia e liberdade aos visitantes.

No Estado de Santa Catarina, a Praia Central é um exemplo de sucesso nesse aspecto. Com investimentos em estruturas que garantem a mobilidade, o Parque Unipraias, tem vias acessíveis e bondinhos adaptados. Além de circular pelos calçadões, é possível ver Balneário Camboriú do alto – não importando se você tem algum tipo de limitação para se locomover.

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Além do acesso às praias, muitas localidades têm investido em estruturas náuticas adaptadas para que pessoas com deficiência possam desfrutar do mar com segurança. Em destinos como Fortaleza, na Praia de Iracema, um projeto local disponibiliza cadeiras anfíbias para quem deseja tomar um banho de água salgada, além de uma equipe treinada para ajudar os banhistas PcD.

Praias promovem inclusão e se destacam na promoção turística
De acordo com a Lei Geral do Turismo é necessário democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a todos os segmentos populacionais – Divulgação
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Em Fernando de Noronha, o projeto Eco Noronha, uma organização não-governamental, disponibiliza rampas de acesso ao mar e também cadeiras anfíbias para que os visitantes cadeirantes, que possuem outros tipos de deficiência física ou mobilidade reduzida consigam chegar até a praia. Além disso, existem jangadas para facilitar o acesso aos locais mais distantes.

Fabinho Fernandes ficou tetraplégico depois de um acidente automobilístico e hoje faz parte do Instituto Novo Ser, organização sem fins lucrativos. Ele explica como funciona o “Praia para Todos”, que acontece no Rio de Janeiro. “Este é um projeto que tem um resultado muito grande, pois trabalhamos para tornar a praia acessível para receber as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, idoso. Todo mundo que chega no projeto é atendido por uma equipe totalmente capacitada e treinada”, afirmou. Atualmente, o Projeto Praia para Todos já atendeu mais de 30 mil pessoas, direta e indiretamente, incluindo centenas de pessoas na sociedade e transformando milhares de vidas.

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De acordo com a Lei Geral do Turismo (Lei 11.771, de 2008) é necessário democratizar e propiciar o acesso ao turismo no País a todos os segmentos populacionais, contribuindo para a elevação do bem-estar geral. Nesse sentido, as praias acessíveis para cadeirantes não são apenas um avanço em termos de inclusão, mas também uma celebração da diversidade e do direito de todos à fruição dos espaços públicos.

 

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João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

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