Papel de redes sociais em vendas é tema no Top Seller Event 2022
Direto de Rio Quente (GO) – Essa palestra terminou agora há pouco e faz parte da programação da 10ª edição do Top Seller Event, o maior evento no Brasil de vendas da indústria da propriedade compartilhada, promovido pela RCI, nos dias de hoje e amnhã no centro de eventos do Hotel Turismo no complexo do Rio Quente Resorts . Com mediação de Alessandra Ossuna, da TC Brasil, o bate papo foi composto por Adriana Chaud (Tudo Consultoria), Allysson Teixeira (Hot Beach Residence), Edson Cândido (Gramado Parks) e Rafael Albuquerque, do Clube de Férias do Grupo Leceres. Entre os temas que eles abordaram estava as melhores práticas de vendas e outros insights que auxiliam o profissional de vendas na prospecção de clientes e no fechamento de novos negócios.
O painel “Como as redes sociais e plataformas digitais ajudam na prospecção de clientes” cumpriu essa missão com sucesso. Alessandra Ossuna destacou o ineditismo do tema, bastante relevante, e incentivou o público presente a participar com perguntas e observações adicionais. Ela convidou Allysson para iniciar suas considerações sobre o tema. “Tivemos que prever alguns movimentos durante a pandemia. Descobrimos a verdade mais cedo que esperávamos e hoje as mídias sociais são células importantíssimas para o desenvolvimento de nosso mercado. Na rede social, você pode entender os desafios, a jornada e o comportamento do cliente no pós-pandemia. Hoje faz mais sentido experimentar do que possuir, me parece que as pessoas estão mais voltadas para esse tipo de conceito.
Esse período da COVID nos fez acordar para muitas coisas que passavam despercebidas, mas no final das contas, têm sido um grande aprendizado”, pontuou. Adriana Chaud destacou que a hora é de apostar no Brasil e afastar postagens ruins. “Eu queria aproveitar o painel de redes sociais para destacar que nos agarramos a esse canal por uma questão de sobrevivência. Hoje estamos surfando, e precisamos de determinação e resiliência. Começamos o digital nos nossos empreendimentos direcionando para a sala de vendas. Tivemos vendedor que fechou 37 vendas de um produto de multipropriedade que não estava pronto e ele contou só com a sua rede no início. Trata-se de um filão importante e engloba consolidação da marca e divulgação dos produtos”, destacou.
Prospecção e identidade
Rafael Albuquerque, do Grupo Leceres, ressaltou: “No começo não fazíamos vendas nas mídias sociais. Fazíamos prospecção. O que nós fazemos é prospectar perfis ideais para nosso trabalho, para obter mais facilidade e identificação com o cliente. Não vamos trazer um cliente de São Paulo para oferecer um produto em Natal. Despertamos o interesse nesse cliente, então se ele está buscando viagens e está na região onde estamos trabalhando essa prospecção, nós aparecemos para ele. Quando mando uma mensagem para o cliente, ele já sabe do que se trata, é diferente de iniciar uma tratativa do zero”.
Gestão é essencial
Edson Cândido, da Gramado Parks, destacou as diferenças da sala de vendas física e digital. “A vida da sala de vendas física e digital são dois modelos diferentes, é uma loucura. Na sala de vendas tradicional, é uma coisa e no minuto seguinte, a linguagem é outra, o debate é outro. A sala de vendas física é repetição, trabalho de speech, ganho de roupagem, saber adaptar o discurso de acordo com a personalidade do cliente. No mundo digital, você trabalha com uma base de cliente e faz o look a like, ou seja, divide as regiões, quem mais cancela, quem não, entre outros e a inteligência artificial te ajuda a obter informações. No digital, é funil. Meio de funil é o movimento de converter a venda para marcar uma conversa com o cliente. A conversão é outra.
Por exemplo, baseado nos últimos seis meses, eu já sei a progressão de venda, pois o algoritmo me informa. São usos completamente diferentes, eu particularmente consegui nos canais digitais, coisas que sempre quis colocar em prática. Faço 20% de vendas utilizando essa base. No digital você vai afunilando as informações e obtendo a resposta que deseja”, opinou Cândido.
Adriana Chaud ponderou: “Para nós, continua sendo o Facebook a melhor ferramenta para obter o perfil do cliente, pois tem mais dados. O Instagram é mais visual, mais imagens. No Facebook, o cliente está mais exposto, de uma maneira positiva. Em algumas campanhas é preciso construir para depois desviar. Perdas de impulsionamento por similaridades das palavras de busca são comuns”.
Edson Cândido destacou a importância do potencial do cliente como embaixador da marca. “Isso precisa ser levado em consideração, é preciso um esforço para que ele seja um agente defensor da sua marca”.
A Revista Hotéis é mídia parceira da RCI na cobertura do Top Seller Event e se hospeda no Rio Quente Resorts.
