Panorama do timeshare é detalhado no 11º ADIT Share, na Bahia
Direto de Mata de São João (BA) – A 11ª edição do ADIT Share, evento promovido pela ADIT Brasil na Costa do Sauípe Resorts, continuou sua maratona de conteúdos com a palestra “Panorama do lazer e perspectivas do timeshare no Brasil”, apresentada por Pedro Cypriano, sócio-diretor da Noctua Advisory.
Pedro Cypriano abordou primeiramente o macroambiente do timeshare. “Pegando indicadores do mercado doméstico, vemos que ele retomou a sua magnitude, com a ocupação dos principais empreendimentos hoteleiros do Brasil um pouquinho abaixo. Gosto de dizer, que na prática isso significa um mercado de lazer mais pujante. Destaco que hoje estamos 14% acima do que performávamos em 2019. Há um certo otimismo, puxado pelo lazer. A aviação doméstica, a ocupação hoteleira são alguns dos índices que estão bem atualmente. Os investidores compraram a recuperação hoteleira”, afirmou Cypriano.
Os consumos ainda estão abaixo do que estava em 2019. “Os estrangeiros voltaram ao Brasil e afunilando um pouco mais as informações, mais uma vez, estamos perto do que performávamos antes. No turismo doméstico, as tarifas aéreas em crescimento, com incrementos reais de inflação na casa de 30%, isso é alto”.
O mercado de lazer brasileiro deve continuar surfando uma economia positiva, de acordo com Cypriano. “Podemos dizer que o lazer está em seu melhor momento histórico, porém em um cenário de economia fraca”, observou. “Quando você olha os principais empreendimentos da oferta atual de timeshare, você percebe que eles representam 25% da pizza. Cada vez mais vão ganhando musculatura e o lazer e entretenimento são os principais alavancadores desse resultado”, revelou.
Cypriano concluiu: “Em termos de venda, somente nos EUA, são US$ 10 bi em vendas por ano. Essa fotografia além de estática, mostra que estamos próximos ao pico do mercado em 2019. Estamos no melhor momento em termos de preço médio para esse produto. Trata-se de um momento favorável para o negócio. Diversas marcas brasileiras têm salas de vendas ativas no País. Quando olhamos o número de resorts no Brasil e suas salas de vendas, estamos falando de um quarto da oferta atual, um cenário relevante”.
