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O que esperar das viagens corporativas? Pesquisa da HSMAI para o FOHB revela

A 2ª HSMAI Travel & Mice Managers Conference recebeu 130 gestores de viagens e eventos no Royal Hall, em Campinas (SP), no final de agosto de 2018. E, acompanhando a tradicional interação dos eventos da entidade, seguem os resultados da pesquisa interativa realizada durante o evento sobre o que esperar das viagens corporativas em 2019. Dentre os presentes, 45% dedicam entre 75% e 100% do tempo para viagens e 50% deles estão alocados nas áreas de facilities e administração geral. Índices importantes para que os gerentes de vendas da hotelaria estejam preparados para negociar com esse perfil de profissional.

A pesquisa começa com uma ótima perspectiva para o próximo ano: 78% dos gestores esperam um aumento no tráfego de viagens em 2019. Um dado excelente, bem acima dos 42,6% da expectativa em 2017 para 2018. Os números seguem surpreendendo ao serem comparados com 2017. O número de gestores de viagens que consideram as passagens aéreas a mais desafiadora do programa passou de 22,1% para 31,5%. Isso aconteceu por conta da entrada da regulamentação das bagagens.

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Desbravador

A hotelaria também aumentou como área mais desafiadora, de 24,7% em 2017 para 29,6% esse ano. Novos players de tecnologia, maior pressão interna de stakeholders e acesso a informação complementam o cenário. Mas o número mais relevante é a queda na percepção de ‘desafio’ na relação dos gestores com as TMCs, passando de 44,2% para 16,7%. Esse número mostra o imenso esforço desses players em se manterem atualizados e agregando valor aos seus clientes para tornar o complexo ambiente de negócios o mais descomplicado possível.

Quando perguntados sobre qual parte do trabalho é a mais desafiadora, 40,3% (sendo 38,6% em 2017) classificaram a conciliação de dados para gestão, seguidos por 33,8% (sendo 38,6% em 2017) na interação com viajantes, secretárias e stakeholders. Isso acontece porque os gestores precisam reunir dados de diversas bases pra montar uma análise, limpar informações de bases “poluídas” para então fazer análises e depois tomar decisões.

Já a negociação com fornecedores (incluindo hotéis), o percentual aumentou de 2,9% em 2017 para 6% em 2018. O único item que diminuiu foi a administração do OBT (de 20% para 13,4%), em função da maior tecnologia envolvida no processo, que vem facilitando o processo.

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Ameris

75% das empresas ainda pagam as locações de veículos através de faturamento. Já da hotelaria esse número é bem menor, porém ainda alto. 56,8% das empresas ainda pagam despesas de hospedagem através de faturamento, aumentando em comparação com 2017, que apresentou 55,7% do total.

Dos 43,2% que pagam com cartão de crédito, 50% pagam com cartão plástico do colaborador (sendo 35,8% em 2017) e 32% (sendo 39,6% em 2017) com cartão virtual para hotelaria.

O canal preferencial de reserva de hotéis continua sendo as TMCs, mas vemos uma redução grande do ano passado (85,5%) para 64,3% esse ano. O restante das reservas se distribuem entre HRS (10,7%), direto com hotel (11,9%), OTAs (7,1%) e Outros (6%).

Outra pergunta interessante foi se as empresas presentes permitiam o Bleisure em política de viagens, e 56% das empresas não permitem.

Gabriela Otto, Presidente da HSMAI Brasil, uma das responsáveis pela pesquisa
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Clima ao Vivo

Falando de OBT – Online Booking Tool -, 47% dos presentes utilizam Argo, seguido  por  usuários  do Reserve (23.7%) e Lemontech (14%). 73% delas permitem o  self-booking  para  reservas de hospedagem e 96%  gostariam  que  houvesse  um aplicativo no mercado pra fazer check-out automático das propriedades. Um fato bastante curioso e preocupante é que 47% das empresas não fazem rastreamento dos viajantes, ou seja, não têm medidas de segurança e assistência de seus colaboradores em trânsito.

31% das empresas não utilizam seguro-viagem (além de não ter rastreamento de viajantes).  E dos que utilizam seguro pra viagens e eventos 42% contratam uma empresa de seguro e 26% o próprio seguro do cartão de crédito (virtual).

60% dos presentes também eram responsáveis por Eventos Corporativos, e a grande predominância era de gestores de Compras de Compras (60%). Por fim, 65% das empresas já utilizam eventos como ferramenta de marketing, uma  forte  tendência  de mercado também identificada e apoiada pelo Comitê Corporativo da HSMAI.

Pesquisa e análise: Gabriela Otto, Managing Director da HSMAI Brasil e Sócia-Diretora da GO Consultoria e Fernão Loureiro, Head do Comitê Corporativo da HSMAI Brasil e Regional Travel & Events Manager da Philips Latam.

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