AconteceuÚltimas Notícias

Investimentos no equity é tema no 18º ADIT Invest

Após pausa para o almoço, o 18º ADIT Invest, evento realizado pela ADIT Brasil, nesta quarta-feira, dia 2 de agosto, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, retomou a sua programação com o painel “Investimentos no equity – Racionais e análises para os projetos imobiliários”, encerrado há pouco. Nela, participaram Maria Carolina Pinheiro, VP Development Latin America da Wyndham Hotels & Resorts (como mediadora); Kim Azevedo, Diretor de investimentos da Greystar; Carlos Balthazar, CEO da CIX Capital; e Maurício Muniz, sócio da Brio Investimentos.

Publicidade
Clima ao Vivo

 

Maria Carolina Pinheiro muito familiarizada com a mediação de painéis, iniciou com o briefing do tema para o público e comentários sobre os convidados e sua bagagem no mercado. Após a apresentação individual de cada painelista, a mediadora quis saber quais os indicadores que os convidados analisam no projeto para que esse seja bem-sucedido.

Investimentos no equity é tema no 18º ADIT Invest
Maurício Muniz, sócio da Brio Investimentos

Maurício Muniz, explicou: “Localização é primeiro, segundo e terceiro, para quem trabalho no segmento. Nosso modelo entra no investimento do terreno e na sociedade do empreendimento. A qualidade do parceiro então, é fundamental. Temos sociedade com 18 incorporadoras diferentes, então falamos muito sobre não ter negócio bom com gente ruim. Nós estudamos o histórico. O nosso negócio não permite investimento em empresas de capital aberto. A empresa mid ou é familiar ou de executivos que vieram de grandes operações. O último ponto é a qualidade do projeto e o conceito do produto que será lançado. Gostamos de saber sobre demanda, sobre terreno, zoneamento, número de dormitórios, é um estudo de massa, como definimos”.

Investimentos no equity é tema no 18º ADIT Invest
Carlos Balthazar, CEO da CIX Capital

Para Carlos Balthazar, “obviamente os indicadores financeiros que determinam a viabilidade do projeto. O perfil do cliente que enxerga uma entrada e saída, e conseguir que as variáveis façam sentido para o projeto. Não dá para escapar dessas métricas. Também precisamos dividir o business e algumas características. Trouxemos um modelo dos Estados Unidos para cá, então trabalhamos com algumas apostas. Além da localização por exemplo, pesquisamos universidades próximas, para garantir a locação e consequentemente a satisfação do investidor. Resumindo, métricas financeiras que contem com uma certa ‘gordura’ para eventuais imprevistos, e também oferta e demanda e ressaltando a importância dos parceiros envolvidos”.

Kim também compartilhou seus critérios: “Primeiro a escala para diluição de custos. O segundo ponto, a robustez do parceiro, que consiga trabalhar em escala. Escolhemos de um a quatro parceiros bons. O terceiro ponto é o indicador financeiro. Hoje o estrangeiro não está enxergando ainda o ‘prêmio’ por trás do investimento, então é um desafio captar investimento de fora”.

<script type="text/javascript">var AJAX_URL = 'https://www.revistahoteis.com.br/wp-admin/admin-ajax.php';</script>
<div class="al-banner">
 <div style="font-size: 9px; text-align: left;">Publicidade</div>
 <a href="https://bit.ly/3U1KAxs" rel="nofollow" target="_blank" class="wp-al-banner-link" data-wp-al-banner="160136" data-wp-al-banner-title="Fispal">
 <img alt="Fispal" src="https://cdn2.revistahoteis.com.br/wp-content/uploads/2024/04/Fispal.png" class="al-banner-main ">
 </a>
</div>
<script type="text/javascript">
 jQuery(document).ready(function() { 
 gtag('event', 'banner_view', {
 'banner_name': 'Fispal',
 'banner_id': '160136'
 })
 });
</script>
Maria Carolina Pinheiro, da Wyndham Hotels & Resorts, moderou o painel
Gestão e operação de produtos

Maria Carolina Pinheiro indagou aos painelistas sobre a importância da gestão dos produtos e a criação de uma ‘comunidade’. “Falando especialmente do estudantil aqui no Brasil desde o início, há cinco anos. A reação dos investidores foi de se enxergar naquele prédio, em sua época de estudante. Estamos falando de 400 pessoas morando no empreendimento, passando a maior parte do tempo ali. Foi uma percepção de valor agregado ao empreendimento, eles viram a interação possível dentro do projeto. Para o próprio aluno, que precisa se sentir acolhido, é essencial, pois esse tipo de projeto proporciona acolhimento. O empreendimento é farto de áreas comuns e as pessoas o usam.

Uma figura importante é a do Gerente da comunidade. Temos um quadro na parede cuja missão do Gerente, entre outras, é a curadoria de eventos que serão divulgados ali”,  detalhou Balthazar.

<script type="text/javascript">var AJAX_URL = 'https://www.revistahoteis.com.br/wp-admin/admin-ajax.php';</script>
<div class="al-banner">
 <div style="font-size: 9px; text-align: left;">Publicidade</div>
 <a href="https://www.desbravador.com.br/" rel="nofollow" target="_blank" class="wp-al-banner-link" data-wp-al-banner="155823" data-wp-al-banner-title="Desbravador">
 <img alt="Desbravador" src="https://cdn2.revistahoteis.com.br/wp-content/uploads/2024/04/Desbravador-Abril.gif" class="al-banner-main ">
 </a>
</div>
<script type="text/javascript">
 jQuery(document).ready(function() { 
 gtag('event', 'banner_view', {
 'banner_name': 'Desbravador',
 'banner_id': '155823'
 })
 });
</script>
Kim Azevedo, Diretor de investimentos da Greystar
De acordo com Kim, “Hoje é comum ver prédios com áreas comuns desatualizadas, pois é complexo conseguir a renovação em reuniões comuns de condomínio. Normalmente se aplica uma taxa bem acima da inflação porque é para quem realmente quer morar. Nosso processo começa no desenho do empreendimento, já com a valorização das áreas comuns. Uma das coisas que eu sempre toco a mesma tecla, é a interação. Colocamos chopeira no rooftop do empreendimento para interação dos moradores em determinados dias da semana, oferecemos aulas de ioga, entre outros. Temos essa gama de tipologias que cria uma capilaridade de moradores de diferentes perfis que coexistem e acabam até formando novas famílias. O custo de marketing para esse processo não é repassado ao morador, é uma margem nossa, do negócio. Conseguimos ser competitivos no mercado com todos esses diferenciais”.

Publicidade
Ameris
Compradores

Maurício Muniz explicou: “Sobre os estúdios, o que houve foi uma super-oferta. No início as incorporadoras usaram isso como benefício, mas isso tem lugares e lugares, para tudo existe demanda no mundo. Existe também a questão da compra como investimento. Daqui a dois, três anos, deve cair o preço. O mesmo fenômeno ocorreu com as salas comerciais há alguns anos. O segundo fator é analisar por que só há oferta de um determinado segmento. Houve um aumento expressivo do custo de construção e as receitas não se corrigiam da mesma forma. Antigamente, se comprava, depois de um ano o comprador desistia, o construtor tinha que devolver e isso causava prejuízos.

Em termos de demanda, as pessoas precisam morar em dois ou três dormitórios. Mas o que aconteceu é que se instalou um cenário sub-assistido. Descompasso entre receita e custo. Assim, o estúdio continua. O altíssimo padrão, tem um comprador que não tem crise, e o valor de venda subiu. O custo de construção também subiu, mas não canibalizou o valor de venda. Nos últimos doze meses há poucos negócios fechados em dois ou três. Ainda não passamos da linha da água, mas vai voltar, esse momento vai chegar”, finalizou.

Publicidade
APP da Revista Hoteis

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA