AconteceuÚltimas Notícias

Integração do lazer com a hospitalidade é tema no 11º ADIT Share

Direto de Mata de São João (BA) – Terminou há pouco a programação do primeiro dia de conteúdo do 11º ADIT Share, este ano realizado na Costa do Sauípe Resorts. O último painel “Títulos, membership, novos modelos de clubes e hospedagem – Tendências de integração do lazer com a hospitalidade”, teve participação de Felipe Cavalcante, Founder/Presidente de honra da ADIT Brasil (na mediação); Francisco Costa Neto, Managing Partner da Beta Advisory; Fred Costa, sócio do Bali Park; e Rodrigo Vollmer, Diretor comercial do Grandes Lagos Resort.

Publicidade
Tramontina

 

Felipe Cavalcante destacou o ineditismo do tema no evento. “Quero dizer antes das apresentações, que quero fazer uma homenagem ao Fred, que está aqui em nosso meio. Ele era Diretor do Ministério do Turismo quando a ADIT Brasil foi criada. Muito que a entidade pôde fazer no exterior ainda naquela época, tem o dedo dele”.

Integração do lazer com a hospitalidade é tema no 11º ADIT Share
Felipe Cavalcante moderou o painel

Francisco Costa Neto iniciou o painel com uma primeira declaração: “O Resid que é um lifestyle club em que estou envolvido atualmente, é uma tendência aqui dentro e fora do País. Criamos um conceito que remete a essa indústria que é um pouco sobre membership e discutimos os modelos existentes. O parque aquático, um dos mais populares, é muito caro. É inviável e caro para operar.

Publicidade
Ameris

Nosso produto cria um modelo de negócio via títulos que, entre outras coisas, cria uma âncora para o timeshare e agrega valor. Só para colocar pano de fundo nessa discussão, hoje ainda não existe uma regulamentação para se afirmar como ‘parque aquático’, por exemplo, e isso precisa ser criado. Uma piscina de recreação tem custo viável e juntamos isso em um clube privado no qual o membro tem um acesso diferenciado. Não é um clube social e sim privado. O clube social é um conceito morto, na verdade. Com cinco mil títulos a R$ 40 mil, você levanta um valor de R$ 200 milhões (em 24 ou 36 meses) e isso para mim, é negócio. Então é um modelo que cabe no Brasil inteiro e, de novo, remete a muita novidade que tem aparecido lá fora”.

A necessidade nos empurrou para o modelo de título que começou há mais de cem anos no Brasil
Francisco Costa Neto: “O parque aquático, um dos mais populares, é inviável e caro para operar

Cavalcante pediu então para que Fred detalhasse o novo produto, o Bali Park, em desenvolvimento. “A necessidade nos empurrou para o modelo de título que começou há mais de cem anos no Brasil, e a questão do direito de uso. O Rio Quente, na década de 1960, surgiu com título e direito de uso. No momento econômico atual com a Selic onde está hoje, buscamos inspiração de passaporte, com o intuito de fazer uma piscina de ondas e brinquedo infantil. Paralelo a isso, criamos o modelo imobiliário. É uma atividade extremamente segmentada, de forma que cada um é treinado para sua função.

Um papeleiro é o antigo vendedor de contratos, que saia vendendo contratos debaixo do braço. Nosso papel é R$ 9 mil, e é papel. Deve-se ter controle absoluto das operações e não cair nas vendas fraudadas ou ‘vendas fantasmas’. Há de se ter um controle ímpar. Iniciamos em 2019 com o intuito de vender até 20 mil passaportes, e parcelamos em até 18 vezes. Hoje o passaporte vai entrar a R$ 11 mil no mês de junho. Porém, é como eu expliquei, implica um controle rígido. No nosso caso tivemos de criar um destino para depois colocar o preço no metro quadrado”.

Publicidade
Fispal

Rodrigo Vollmer pontuou: “Fazendo um contraponto dentro do Grandes Lagos, ainda existe a questão dos papeleiros e tem o time que comercializa os títulos. Nesse caso, o vendedor interno também faz a prospecção do cliente de forma on-line. O papeleiro trabalha na premissa de influência e relacionamento para o fechamento de negócio pela emoção. É preciso cautela pois alguns desses vendem até heliponto. O diferente é que nesses casos, não há distratos e sim, inadimplência”.

O parque aquático, um dos mais populares, é muito caro. É inviável e caro para operar
Rodrigo Vollmer: “O papeleiro trabalha na premissa de influência e relacionamento para o fechamento de negócio pela emoção”

Costa Neto observou que o modelo foi testado em cinco cidades do País. “Os ranges de ‘eu estou disposto a pagar quanto’ estão entre 16 e 40 mil. Ainda é algo que eu acho que está se provando uma tendência e pode inclusive ser maior do que o timeshare daqui a uns cinco anos”.

Fred Costa afirmou ainda que é preciso identificar a atratividade do produto antes de definir em qual modelo ele será oferecido no mercado. “Também aconselho a fazerem treinamentos e preparo de profissionais in house. Queremos fazer um esforço para a mudança de paradigmas, pois não acreditamos mais na figura do papeleiro”.

Publicidade
Harus

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA