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IMOBTUR traz debate sobre short-term rental e residencial

Painel “Oportunidade e desafios da indústria de Short-term Rental (Aluguel de Temporada) abordou os detalhes dos segmentos no Brasil

O painel “Oportunidade e desafios da indústria de Short-term Rental (Aluguel de Temporada) aconteceu agora há pouco no IMOBTUR 2023, no Amcham Business Center, em São Paulo (SP). O evento – organizado pela ADIT Brasil – acontece durante toda esta quarta-feira, 29 de novembro, e reúne diversos players do mercado imobiliário hoteleiro.

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O moderador do painel foi Felipe Cavalcante, Presidente de honra da ADIT Brasil e Founder da Matx. Os convidados foram Beto Caputo, Sócio da Xtay, CEO da Átrio Hotéis e CEO da Livá Hoteis de Diversão; Allan Sztokfisz, CEO e Co-fundador da Charlie; e Eduardo Giestas, CEO da Atlantica Hospitality International.

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Beto Caputo, Sócio da Xtay, CEO da Átrio Hotéis e CEO da Livá Hoteis de Diversão.
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Beto Caputo começou dizendo que a Átrio é uma empresa com 35 anos de atuação e tem 80 hotéis em operação no Brasil. “Toda a hotelaria foi desafiada pelo Airbnb, mas olhamos isso como oportunidade. Temos uma experiência dos novos ativos hoteleiros para o short-term rental, hoje contamos 200 unidades sob gestão”, afirmou. Eduardo Giestas comentou que a Atlantica Hospitality “é uma administradora hoteleira com 35 marcas no Brasil, como Hilton, Wyndham, marcas da bandeira Transamerica e 25 anos no mercado. Somos uma empresa que tem uma plataforma de hotelaria montada e há sete anos decidimos expandir as operações. Uma delas foi o residencial, inclusive, ano passado criamos o Roomo Atlantica, com 500 quartos residenciais e studios. Olhamos o residencial como uma das avenidas do crescimento do nosso negócio, e em cinco anos queremos ter 5.000 unidades”, completa.

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Allan Sztokfisz afirmou que, “a Charlie nasceu em junho de 2020, começamos do zero e foi um desafio muito grande. Focamos em parceria com incorporadoras como Cyrella, Gafisa e temos parceria institucional com cinco fundos imobiliários listados na bolsa. Finalizamos 2023 com 2.000 apartamentos operacionais e ano que vem vamos ter 3.000. Atuamos em São Paulo, Porto Alegre, Goiânia e Recife”.

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Allan Sztokfisz, CEO e Co-fundador da Charlie.
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Em seguida, o moderador Felipe Cavalcante perguntou aos debatedores qual era a novidade no setor de hospedagem residencial e short-term rental em comparação com a hotelaria mais tradicional. Allan respondeu que, “percebemos que apesar de ser segmentos parecidos, são bem diferentes operacionalmente, o residencial tem públicos que a hotelaria não atende normalmente. Apresentam studios mobiliados e cozinha completa, e atendem pessoas que ficam um dia ou longa hospedagem. O modelo por locação é mais enxuto, o produto fica mais barato para o cliente, uma ótima relação custo-benefício”, enfatiza.

Beto também falou sobre o boom de studios na cidade de São Paulo. “A hotelaria vive um momento de recuperação de preços, o short-term rental se aproveita da demanda que os hotéis não podem ter. Os hotéis em São Paulo estão mais caros e sempre lotados. Um outro exemplo é a cidade de Florianópolis, que tinha 11.000 endereços listados no Airbnb ano passado e hoje apresenta 22.000. Atualmente muito mais gente usa o short-term por ter mais fácil acesso aos aplicativos”.

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Já sobre as vantagens e desvantagens de ser rede hoteleira e atuar no mercado residencial e short-term rental, Giestas falou que “esse mercado surgiu há mais de uma década, com o Airbnb. Os setores de hotelaria e short-term rental são complementares. Hoje há uma recuperação de diária e ocupação pós-pandemia, e o short-term não tira demanda de hotel. Temos uma combinação de oferta que vai ficar. Como empresa hoteleira temos a vantagem de ter relação com os incorporadores, criar padrão de produto, tudo que envolve assuntos fiscais e de Recursos Humanos, tudo isso é facilmente transferível para o residencial”, afirmou.

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Eduardo Giestas, CEO da Atlantica Hospitality International.

Allan também salientou que, “hoje temos 200 colaboradores atuando para a Charlie e esse processo demanda investimento relevante. Conseguimos, nesses três anos, fazer com que a operação ficasse sustentável, mas vimos que muitos players sofreram no processo. Toda parte de atendimento é central, com todo time de manutenção e vendas percorrendo a cidade, é um custo alto. O lado positivo é que não estamos presos a nada”, disse.

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Beto Caputo finalizou o debate abordando o tema dos desafios de uma gestão pulverizada. “Representamos empresas que querem profissionalizar o setor. Temos que criar marcas que vão trazer um valor adicional e o Airbnb vai ser um distribuidor. Temos que ter uma plataforma tecnológica, um sistema que mantenha os produtos (hospedagens) sem a presença humana no local, mas que dê todo o apoio 24 horas, para que o cliente se sinta sempre bem atendido. Grande parte dos nossos clientes está familiarizado com plataformas digitais. Além disso, o custo do short-term rental é muito mais baixo”, concluiu.

 

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João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

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