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IMOBTUR 2023: desafios do Multifamily são discutidos em painel

O paninel debateu a gestão dos ativos de multipropriedade e a importância do setor Multifamily no Brasil

A palestra “Multifamily – As perspectivas do residencial para renda no Brasil” aconteceu agora há pouco no IMOBTUR 2023, no Amcham Business Center, em São Paulo (SP). O evento – organizado pela ADIT Brasil – acontece durante toda esta quarta-feira (29), e reúne diversos players do mercado imobiliário hoteleiro. O seminário foi debatido por Kim Azevedo, Diretor de Investimentos da Greystar, Rafael Steinbruch, Sócio-fundador da Yuca e Carolina Burg, CEO da JFL Realty.

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Rafael Steinbruch falou sobre o a gestão dos ativos de multipropriedade e a importância do setor Multifamily no Brasil. “Já existem cerca de 30 mil unidades em desenvolvimento no Brasil e a maior concentração está na cidade de São Paulo. Os grandes players estão pulverizados no mercado brasileiro, mas, em médio prazo, iremos observar novas empresas surgindo”, destacou.

O desafio de desenvolver Multifamily fora de São Paulo é grande. De acordo com os palestrantes, o mercado de Brasília teria demanda mas a dificuldade é o retorno. “O Rio de Janeiro poderia tem uma vocação boa pra isso, mas ainda não compensa o risco adicional. E quanto as outras praças, é preciso ter um retorno igual ou superior a São Paulo, o que ainda não foi alcançado”, afirmou Steinbruch.

IMOBTUR 2023: desafios do Multifamily são discutidos em painel
Rafael Steinbruch: “Precisamos escutar mais o consumidor e morador brasileiro e adequar os contratos de acordo com a lei do inquilino para atender aluguéis de período mais curto”.

Também foi destaque do painel a possibilidade de desdobramento para os públicos de classe B e secundárias, provando que existe uma demanda de pensão que precisa de embasamento legal para o fomento do investimento.

Os contratos temporários foram discutidos entre os três participantes do evento que apresentaram as metas para esse formato de aluguel. “Precisamos escutar mais o consumidor e morador brasileiro e adequar os contratos de acordo com a lei do inquilino para atender aluguéis de período mais curto. A vida não acontece mais de 12 em 12 meses, principalmente para as novas gerações e temos que nos adaptar a essa flexibilidade”, comentou Steinbruch.

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Carolina Burg acrescentou sobre os modelos de contrato do setor: “Temos bastante contrato de 30 meses e empresas que trazem funcionários de fora acabam fidelizando ainda mais nossa marca. A média total dos clientes está entre 35 a 40 anos e a maior parte são empreendedores, representantes do mercado financeiro e famílias que acabam considerando o long stay a partir dos apartamentos maiores mobiliados que oferecemos. Ao analisar essa demanda, começamos a lançar apartamentos com ate quatro dormitórios”, endossou ela..

Os executivos ressaltaram que, atualmente, o segmento de aluguel residencial já foi desmistificado. “Hoje já é possível achar o ativo, ocupar e entregar qualidade. A estratégia no mercado brasileiro é sempre fazer parceria com incorporadoras para desenvolver o Multifamily com essas empresas. Mesmo durante a crise de covid-19, o portfólio manteve uma média de 92% nos Estados Unidos. A expectativa para os ativos de SP está em 95% de ocupação”, disse Kim Azevedo.

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