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Hotelaria da Região de Campinas tem melhor desempenho desde de 2019

A hotelaria da RMC – Região Metropolitana de Campinas teve seu melhor desempenho desde novembro de 2019, com média de 50,28% de taxa de ocupação no mês de março. Por outro lado, a diária registou um valor médio de R$ 236,79, ainda abaixo do registrado no mesmo mês de 2019 (R$ 242,12). Os números são da pesquisa de acompanhamento mensal realizada pelo CRC&VB – Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, entidade que trabalha pelo fomento do turismo e representa os hotéis e empresas de toda a cadeia ligada a eventos na RMC. Na hotelaria econômica, a taxa média de ocupação no mês passado chegou a 52,65%, enquanto a categoria midscale apresentou 47,90%. Na RMC, a taxa média de ocupação vem em ascensão desde dezembro, com a retirada gradual das restrições com o melhor resultado desde novembro de 2019.

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A rede hoteleira da RMC, que tem como principal negócio os eventos corporativos, congressos e formaturas, tradicionalmente o mês de março marca o início da retomada – depois de dois meses pelas férias escolares e Carnaval. A expectativa do CRC&VB é de que a ocupação melhore em abril e se mantenha até o final do ano. Para o presidente do CRC&VB, Vanderlei Costa, os indicadores de ocupação trazem uma perspectiva positiva e animadora não apenas para os hotéis, como para todo o setor de eventos, que orbita ao seu redor, gerando renda, empregos e impostos. “Estamos vendo a volta dos eventos corporativos e outros eventos e shows, que contribuem para a volta dos hóspedes”, conta.

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Outros fatores que contribuíram para a elevação da ocupação, segundo o CRC&VB, foram as formaturas “represadas” desde 2020, que se acumularam, mas que agora estão acontecendo com intensidade desde março, assim como as convenções, com muitas já pagas e foram postergadas desde 2020. “Os hotéis, além de não estarem conseguindo repor aos valores, ainda enfrentam pressão como inflação, aumentos de custos e despesas, afetando diretamente a rentabilidade do caixa. As diárias aquém do valor ideal, ainda são fatores de preocupação para ao setor hoteleiro”, explica Vanderlei Costa.

Reposição de mão-de -obra

No levantamento mensal junto aos associados, o CRC&VB constatou ainda que o setor continua enfrentando dificuldades para repor a mão-de-obra necessária para este momento de retomada. Uma pesquisa realizada pelo CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo mostrou que o setor de turismo tem um grande destaque atualmente na geração de empregos, sendo o setor com maior geração de vagas nos últimos 20 meses.

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Denise Bertola

Denise Bertola é Repórter da Revista Hotéis

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