Hotelaria busca novas alternativas para reservas online

A medida visa contrapor as altas taxas cobradas pelas OTAs e o objetivo é ter ferramentas e estratégias para atrair e fidelizar hóspedes, mas sem perder a lucratividade

A prática de fazer reservas de hotel online tornou-se um fenômeno global, proporcionando aos viajantes uma ampla gama de opções e a flexibilidade de planejar suas estadias com apenas alguns cliques. Plataformas líderes, como Booking.com, Airbnb e Expedia, dominaram o mercado simplificando o processo de pesquisa, comparação de preços e reserva de acomodações em todo o mundo, reunindo todas essas informações em um só lugar. Isso não apenas economiza tempo para os viajantes, mas também oferece a oportunidade de explorar avaliações e opiniões de outros hóspedes, garantindo uma escolha mais assertiva. Nesse cenário, onde a conveniência do clique redefine a jornada do cliente, os hotéis se deparam com um desafio multifacetado.

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A concorrência não se restringe apenas à ocupação de quartos; é uma disputa pela visibilidade, pela preferência do consumidor digital e pela capacidade de se manter atualizado. A gestão eficiente de inventário, a competição acirrada nas plataformas das OTAs e a busca constante por manter uma reputação online são apenas algumas das batalhas que os estabelecimentos hoteleiros enfrentam diariamente. Neste embate virtual, as OTAs, com sua abrangência global e marketing agressivo, conquistaram uma fatia substancial do mercado de reservas. No entanto, os hotéis impulsionados pela necessidade de manter a autonomia e maximizar as margens de lucro, respondem com estratégias inovadoras e personalizadas. Decidir por qual caminho seguir acaba se tornando uma via de mão dupla. A relação entre hotéis e OTAs é uma dança complexa entre competição e colaboração, a vantagem é que as agências online oferecem alcance global e visibilidade, no entanto as comissões muitas vezes representam uma fatia significativa das receitas dos estabelecimentos, reduzindo as margens de lucro. Como alternativa, muitos hotéis têm investido em motores de reservas próprios e outras ferramentas para manter o controle sobre suas operações, melhorar a fidelidade do cliente e rentabilizar. Enquanto as OTAs se consolidam como gigantes da reserva online, os motores internos dos hotéis buscam não apenas resistir, mas também prosperar em um cenário onde a escolha do viajante é decidida com um clique.

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Denise Bertola

Denise Bertola é Repórter da Revista Hotéis

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