AconteceuÚltimas Notícias

Expo Fórum Visite São Paulo debateu o futuro do setor de eventos

Painel trouxe realizações ocorridas ao longo do ano e projetou as atividades de 2024

A 6ª edição do Expo Fórum Visite São Paulo, evento que reúne profissionais de turismo, eventos e viagens, e que acontece nesta terça-feira, 5 de dezembro, no WTC Events Center, em São Paulo (SP), trouxe o painel “O setor de eventos”, que recebeu como convidados Ana Luiza Cintra, Diretora do Centro de Convenções Rebouças; Raffaele Cecere, Co-fundador e CEO do Grupo R1; Alain Baldacci, Presidente do Wet’n Wild; e Mauricio Duval, CEO da Fiera Milano.

Publicidade
Tramontina

A pergunta inicial para os convidados foi sobre se os eventos são a grande estrela do turismo paulistano. Ana Luiza Cintra foi a primeira a dar sua opinião. ”Sim, são aqueles que buscam ter comprometimento com a marca e a imagem, isso traz o grande protagonismo para os corporativos e também os eventos associativos médicos são protagonistas. Hoje temos um grande desafio na parte de mostrar e trazer essa imagem, temos tido eventos grandes em São Paulo e no Brasil”.

Expo Fórum Visite São Paulo debateu o futuro do setor de eventos
Raffaele Cecere, Mauricio Duval, Ana Luiza Cintra e Alain Baldacci. (Foto: Nadine Alves)
Publicidade
Clima ao Vivo

A mediadora quis saber de Mauricio Duval se os eventos são protagonistas e se cresceram muito em 2023. “Concordo, as grandes estrelas são os negócios de eventos em geral, todos são muito relevantes e movimentam a economia. O evento corporativo tem a força da marca, já as feiras trazem muitas pessoas de fora de São Paulo para a cidade. A soma de todos os eventos de negócios pode ser considerada como a “grande estrela”. São Paulo é um grande hub para eventos. A pandemia nos trouxe fragilidade, mas depois o setor voltou mais forte, demonstrando a importância dos eventos presenciais”, disse.

Já Rafaelle Cecere comentou que o Grupo R1 realizou 20.000 mil eventos em 2023. Ele também afirmou que, “a barreira de entrada no segmento de eventos se caracteriza como pequena, pois é preciso força de vontade e disponibilidade do que algo mais técnico. A vontade de servir é primordial, aqui em São Paulo é onde as coisas acontecem, a infraestrutura está melhor e os empresários estão investindo. Aproveito para dar uma dica: a área de eventos é um ótimo setor para trabalhar e ajuda a girar a economia”.

Publicidade
Harus

Sobre a criação dos distritos turísticos e como eles ajudam a fomentar a economia das regiões dos quais estão instalados, Alain Baldacci afirmou que “os distritos estão chegando ao Brasil, São Paulo foi o primeiro estado a implantar por lei. O Distrito Serra Azul, por exemplo, que está no seu segundo ano de operação, tem uma inspiração no modelo da Disney, em Orlando (EUA). É uma atividade econômica integrada. Ele tem um componente que é a colocação de hospedagem, centro de convenções, shoppings, bares e restaurantes tudo centralizado em uma localização só. Todas as manifestações humanas que se voltam ao turismo estão presentes num distrito turístico de forma organizada”.

Expo Fórum Visite São Paulo debateu o futuro do setor de eventos
Convidados do painel “O setor de eventos”, durante o Expo Fórum Visite São Paulo. (Foto: Nadine Alves)
Publicidade
Fispal

Para Ana Luiza Cintra, o maior desafio no setor de eventos é acolher os clientes, que estão cada vez mais exigentes. “Precisamos ter esse feeling desde as montagens até as palestras, coffee break. A comunicação tem que ser bem feita, temos que fazer tudo para que o cliente se sinta confortável, o espaço precisa estar o mais preparado possível”, ela revela.

Perguntado sobre a demanda represada do setor por conta da pandemia, Mauricio Duval disse que a questão da fadiga das pessoas pelos encontros digitais ajudou nesse ponto. “Tem coisas que precisamos ver, sentir para poder comprar. Outro ponto é que houve uma evasão de profissionais no período da pandemia, estamos recuperando esse movimento”.

Publicidade
Desbravador

O último tema abordado no painel foi se existe uma temporada de maior demanda para o setor de eventos. “Janeiro geralmente tem as grandes convenções, julho é o período de férias, o que traz mais pessoas procurando lazer. No pós-pandemia há uma grande disputa por datas. Temos muitos eventos acontecendo com um planejamento mais curto. O que vai ocorrer em 2024 é que teremos uma dissipação ao longo do ano dos eventos. Hoje, as marcas procuram fazer lançamentos ao longo do ano, tudo é mais dinâmico, o melhor modelo para divulgação são os eventos e a aproximação com os clientes”, concluiu Raffaele Cecere.

Publicidade
APP da Revista Hoteis

João Bernardes

João Bernardes é Repórter da Revista Hotéis

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
CLICK AQUI PARA ESCOLHER O IDIOMA DA LEITURA
error: ARQUIVO NÃO AUTORIZADO PARA IMPRESSÃO E CÓPIA