Expo Fórum Visite São Paulo apresenta as tendências da hotelaria
Painel “Tendências na hotelaria” traçou um panorama da hotelaria em 2023 e mostrou as perspectivas para o ano que vem
O painel “Tendências na hotelaria” terminou agora há pouco no Expo Fórum Visite São Paulo, no WTC Events Center, em São Paulo (SP). O evento – organizado pela Fundação 25 de Janeiro e São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) – acontece durante toda esta terça-feira, 5 de dezembro, e reúne diversos players do mercado de turismo, eventos e viagens. Os painelistas convidados foram Orlando de Souza, Diretor-executivo do FOHB e Cristiano Vasques, da HotelInvest.
Cristiano começou o painel apresentando alguns números do segmento hoteleiro. “A HotelInvest tem uma parceria com o FOHB, analisamos dados do mercado hoteleiro nas 10 principais cidades do Brasil e geramos um relatório interativo e atualizado a cada três meses. Analisamos desempenho do mercado, perspectiva de ocupação e diária média, e nova oferta e desenvolvimento dos hotéis. 2023 foi um ano brilhante em evolução de desempenho. São Paulo, por exemplo, teve um crescimento expressivo de ocupação de 63%. A hotelaria virou a página de crises neste ano”, afirmou.
Vasques chamou a atenção também para dados das cidades de Fortaleza, Recife e Manaus, onde a ocupação caiu. Mas ressaltou que a diária cresceu em todas as cidades analisadas, assim como a receita. “Olhamos para o futuro. Em 2024 teremos um crescimento pequeno de ocupação e um pouco mais forte em relação à diária. São Paulo provavelmente crescerá de 5% a 10% nesse sentido”, concluiu.
Orlando de Souza destacou a força da hotelaria na cidade de São Paulo. “A capital paulista não fica devendo para nenhum lugar do mundo, em questão de localização de hotéis em vários pontos da cidade, segmentação, midscale, upscale, modelo econômico”, salientou.
O Diretor-executivo do FOHB lembrou que “a hotelaria praticamente se desenvolve na iniciativa privada e com uma taxa de juros alta é difícil fazer hotelaria no Brasil. Foram desenvolvidas novas alternativas para entrar no ramo de meios de hospedagem, novos modelos que são complementares, como studios. Mas a pergunta que fica é a seguinte: o quanto eles induzem de novas demandas? Ainda é um número pequeno se analisarmos o desenvolvimento do turismo como um todo”, finalizou.
