Embalagens sustentáveis: como o prazer e a sustentabilidade caminham juntos
Artigo elaborado pela Rational Brasil traz orientações do Chef corporativo da companhia, Marcelo Spiller
Filé a parmegiana, uma tigela de vegetais cozidos, batatas fritas e arroz – esses itens são suficientes para alimentar quatro pessoas e também para encher a lata de lixo. De acordo com a Society for Packaging Market Research, 280.000 toneladas de talheres descartáveis acabam no lixo todos os anos somente na Alemanha. A cidade de São Paulo já deu um importante passo para colaborar com o meio ambiente com a lei que proíbe copos, pratos, talheres e canudos de plástico que entrou em vigor dia 1° de janeiro. Mas quais são as alternativas para o mercado de embalagens para viagem? E, acima de tudo, como podemos continuar a oferecer saborosas experiências aos clientes?
A indústria de embalagens reconheceu as necessidades dos clientes e trouxe muitas alternativas para o mercado. O foco está nas embalagens descartáveis à base de soluções biodegradáveis, como à base de cana-de-açúcar, milho, bambu e folha de palmeira. O milho é a base de um bioplástico chamado PLA (ácido poliático), que é 100% compostável, mas infelizmente não é resistente ao calor. Deformações podem ocorrer a partir de 45 C – desfavorável para alimentos líquidos. As embalagens orgânicas podem até mesmo ser personalizadas; graças à tinta ecológica, elas não perdem sua sustentabilidade. Mas ainda assim permanecem embalagens descartáveis.
É por isso que cada vez mais os países estabelecem sistemas de coleta seletiva ou há iniciativas individuais de restaurantes que usam o sistema de coleta seletiva como ferramenta de fidelização de clientes. Mas aqui também existe o outro lado da moeda: a vida útil das latas, copos e pratos. Não é a lavagem que desgasta materiais como aço inoxidável ou plástico, mas os arranhões causados pelos talheres. O objetivo é usar essas embalagens em um ciclo de até 300 vezes. A propósito, não há problema de higiene com o sistema reutilizável, porque de acordo com o Instituto Federal de Avaliação de Risco, o coronavírus reage com sensibilidade a substâncias dissolventes de gordura, como álcool e detergentes, que estão contidos como dissolventes de gordura em sabonetes e detergentes para máquinas de lavar.
Mas e quanto à experiência dos clientes? Para os especialistas em alimentos para viagem da Rational, líder mundial em preparação térmica de alimentos, o mercado oferece opções diversificadas e atraentes. Marcelo Spiller, Chef Corporativo Nacional da Rational Brasil, comenta: “Há designs atraentes para embalagens que são feitas de papel ou outros materiais sustentáveis. Da embalagem para as batatas fritas até a bandeja do sushi.” Mas, como todos sabemos, a apresentação dos pratos é um fator decisivo para julgar a qualidade dos alimentos, independente do sabor.
Sistemas de cocção inteligentes
É aí que Spiller vê a solução na produção de alta qualidade. “Sistemas de cocção inteligentes, como o forno combinado iCombi Pro e o iVario, que opera com calor de contato, permitem a produção de alimentos flexível e ao mesmo tempo de alta qualidade”. Aos olhos dos especialistas, a cocção suave, mas com potência suficiente para grelhar, cozinhar ou assar os alimentos garantem a vantagem do sabor, que permanece durante todo o tempo de entrega, e é entregue para os clientes. A conclusão de Spiller: “Prazer e sustentabilidade podem andar juntos. Afinal, o hambúrguer fica muito mais gostoso quando você sabe que não está prejudicando o meio ambiente”.
