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Compra de passagem aérea direta traz economia ao Governo Federal

A redução pode chegar em até 64% e economia pode chegar a R$ 132 milhões  

O Governo Federal espera economizar cerca de R$ 132 milhões neste ano com compra direta de passagens aéreas. Ou seja, não está utilizando mais os serviços das agências de viagens e comprando diretamente nas companhias aéreas. A compra direta de passagens aéreas pelos órgãos públicos federais já proporcionou uma economia média superior a 30% na aquisição de bilhetes em relação aos preços praticados anteriormente para deslocamentos nacionais. Este medida de economia foi tomada pelo MPOG — Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Numa comparação feita entre os bilhetes emitidos via agenciamento em 2013 e a compra direta em 2014, verificou-se uma diferença de até 64% nos valores, como é o caso de uma viagem de Brasília para o Rio de Janeiro. O valor médio do bilhete emitido por meio das agências era de R$ 601,04, enquanto que a passagem comprada diretamente custa, em média, R$ 216,00.

Segundo o MPOG, além da economia na aquisição de passagens, a compra direta de bilhetes proporciona uma melhor e mais eficaz fiscalização dos recursos, pois todas as compras são feitas em um único sistema que permite acesso às faturas em meio virtual, intensificando a gestão por parte tanto dos portadores, como do ordenador de despesas e da própria sociedade. Hoje é possível disponibilizar, imediatamente, o histórico de todas as consultas e compras de bilhetes em um único sistema.

No ponto de vista do MPOG, as agências de viagens funcionavam como intermediárias de um serviço que é, de fato, das companhias aéreas. Atualmente, a compra direta de bilhetes aéreos já é utilizada por 74 órgãos públicos habilitados para emissão. Ao adquirir bilhetes em larga escala, o governo consegue negociar condições mais favoráveis com companhias aéreas credenciadas como, por exemplo, descontos nos preços das passagens e reserva de assentos, com a manutenção das tarifas por até 72 horas.  “Os resultados positivos obtidos pela compra direta têm sido contestados por setores contrários à medida, que estão adotando ações sistemáticas contra a iniciativa, mesmo cientes dos ganhos de economia, racionalidade e controle dos gastos públicos. Todas as medidas jurídicas têm sido derrubadas na Justiça, que reconheceu a legalidade do processo e os benefícios obtidos a partir da aquisição direta de passagens aéreas. O governo não vai ceder a interesses setoriais descontentes com projetos que beneficiam toda a sociedade”, revelou em comunicado o MPOG.

Crédito da imagem acima para Getty Images.

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