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BRAZTOA: Queda no faturamento pode chegar até 75% em 2020

A BRAZTOA (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), em parceria com o Laboratório de Estudos em Sustentabilidade e Turismo da Universidade de Brasília (LETS/UnB), promoveu mais uma pesquisa entre os associados para medir os impactos na pandemia da COVID-19 no negócio das operadoras de turismo ao longo do mês de abril. Em meio a tantos desafios para 2020, a expectativa para este ano saiu de um crescimento para uma queda de faturamento das operadoras que pode ser de R$ 7,7 bilhões a R$ 11,3 bilhões, ou seja, entre 51% a 75 % do faturamento registrado em 2019 (R$ 15,1 bilhões).

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Em abril, diz a pesquisa, a maioria das empresas (54%) não realizou nenhuma venda no mês, número superior aos 45% que não tinham tido comercialização no mês de março. Entre as empresas que comercializaram viagens, apenas 24% venderam produtos com embarques até julho, 93% delas tiveram vendas com embarque para o segundo semestre e 84% para 2021.

Dessas vendas, 64% das empresas registraram 90% ou mais do faturamento em viagens nacionais, o que confirma a tendência de que as vendas do turismo doméstico serão mais beneficiadas em 2020.

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Mesmo com vendas, o faturamento registrado no mês de abril não representou nem 10% do mesmo período de 2019, segundo 80% das empresas, o que representa cerca de R$ 1,08 bilhões. As dificuldades advindas da pandemia se agravam com valorização do dólar e com a recente notícia de que o IRRF sobre remessas, para países que não fazem parte do tratado de bitributação, foi para 25%, com o veto da redução que estava sendo tratado na MP907.

Vale destacar que para 48% das empresas houve um aumento de pedidos de cancelamento em relação a março. Enquanto 28% registraram cancelamentos constantes, 18% indicaram diminuição dos pedidos e apenas 5% não tiveram novas viagens canceladas.

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Considerando o cenário atual da pandemia, a maioria das empresas (58%) espera comercializar viagens nacionais no segundo semestre de 2020, enquanto 13% apontam para 2021. Já em relação a viagens internacionais, 50% indica o segundo semestre e 42% apontam 2021, indicando uma retomada mais lenta para este mercado.

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Claudio Schapochnik

Cláudio Schapochnik - Repórter

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