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BHIC abordou palestra sobre a importância das cidades secundárias na hotelaria

Terminou agora há pouco no BHIC – Brasil Hospitality Investment Conference, que acontece no hotel Tivoli São Paulo Mofarrej, na capital paulista, o painel que abordou como tema “O impacto das cidades secundárias e distritos industriais no setor hoteleiro”. O evento é promovido pela Questex Hospitality + Travel em parceria com BSH International, que conta com a Revista Hotéis como mídia de apoio.

 

Participaram do painel como moderador Mariana Aldrigui, Profª Dra no bacharelado em Lazer e Turismo da USP, e os palestrantes: Sérgio Bueno, Diretor de Desenvolvimento da InterCity Hotéis, Amilcar Mielmczuk, Diretor de Desenvolvimento da Vert Hotéis, e Marcello Medeiros, Diretor de Desenvolvimento da Allia Hotels.

 

Medeiros iniciou a palestra falando sobre a importância das cidades secundárias existentes em várias regiões do país, que necessitam de uma rede hoteleira de qualidade, instalações modernas e de uma gestão qualificada destes empreendimentos. “Na maioria destas cidades os hotéis são independentes e de gestão familiar, e a demanda está muito alto devido que estes municípios têm recebido muitas indústrias. Consequentemente faltam hotéis para atender este público de negócios que quer se hospedar em um hotel com padrão de qualidade de serviços e infraestrutura”, pontuou.

 

De acordo com Mielmczuk o que tem influenciado também este crescimento nestas cidades é o viés econômico que tem atraído estas indústrias, como infraestrutura, segurança, rede de serviços como o comércio, mão de obra qualificada e qualidade de vida. “Por exemplo, a região Nordeste e o interior de São Paulo tem tido um boom econômico, onde muitas pessoas têm saído das capitais e voltando para suas cidades de origem devido a oferta de empregos oferecidas nestas cidades”, frisou.

 

Porém um dos problemas enfrentados pelas as redes hoteleiras nacionais e internacionais para instalarem hotéis econômicos nestas regiões promissoras é conseguir mão de obra qualificada e onde captar estes colaboradores. “Devido esta falta de mão de obra, temos que buscar estes colaboradores em outras regiões e nas capitais. Para reter este colaborador tem que oferecer boas condições de trabalho e salário, além de qualidade de vida”, ressaltou Bueno.

 

Ao final os palestrantes disseram que estas regiões são mercados potenciais e servem como opções para os investidores  implantarem hotéis de padrão econômico e fugir de grandes centros e capitais que tem super oferta hoteleira. “O que devemos levar nestas cidades é padrão de qualidade de serviços, diárias acessíveis, moderna infraestrutura e gestão qualificada”, concluiu Mielmczuk.

 

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