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Transformando para sempre nossas viagens corporativas

Artigo de Augusto Ohashi*

Você já teve a sensação em uma viagem de negócios de que apenas o seu lado corporativo está viajando? O que eu mais gosto em minhas viagens é estar em um lugar diferente curtindo aquele ambiente novo com meus clientes. É bom usar o seu tempo de viagem para fazer as coisas que não pode fazer na vida normal.

Tomemos, por exemplo, o tempo que você gasta no aeroporto, ou mais precisamente o tempo que você gasta para ir de A para B. Isso inclui caminhar pelo aeroporto, visitar lojas, folhear aquele livro de seu autor favorito, tomar tranquilamente um café, contemplar um novo conjunto de fones de ouvido e responder e-mails. Pense na noite no hotel após todo o dia de reuniões, naquela corrida rápida depois do expediente, ou sentar para assistir ao lançamento da última série do Netflix.

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Agora imagine seu quarto com um vídeo de ioga, que você tanto gosta, ou um aplicativo do hotel sugerindo um grande parque com uma pista de corrida. Imagine receber uma lista de restaurantes, ou de bandas que tocarão hoje na cidade, e atrações próximas para você curtir no período ocioso. Imagine um pop-up no seu celular com sugestão de horário para o táxi na volta para o aeroporto.

Onde é que tudo isto se encaixa na gestão de viagens? Onde entra no processo de planejamento, aprovação, reserva e comprovação de despesas de uma viagem corporativa? Em qual linha da política de viagens estão esses detalhes? A resposta é: não estão. Mas o fato de isso não ser uma realidade oficializada não impede que seja um desejo dos viajantes corporativos.

A realidade é que há muito mais por se fazer nas viagens de negócios do que apenas os negócios. No entanto, muitos players ainda não estão vendo a oportunidade de fornecer serviços a esse tipo de viajante. O dia do cidadão corporativo é realmente bastante longo. Se você sofre jetlag, é ainda mais comprido. Há abundantes oportunidades para fornecer uma experiência de viagem muito melhor, transformando minutos maçantes em horas de divertimento.

Mas muitos ainda olham as viagens de negócios pelas íris da conformidade, da política e da despesa. A experiência da viagem parece estar apenas nas mãos do viajante, cuja sorte no destino depende de seu smartphone. Tenho a sensação de que é possível fazer muito mais por eles.

Não estou defendendo que a política de viagens se torne uma política social, nem baixar a austeridade com os recursos da empresa. Mas há muito mais a se fazer por essas pessoas do que apenas cobrar os recibos. Bons e integrados serviços podem fazer que o viajante frequente nunca mais pense: “Poxa, viajar de novo?”.

É por isso que na Amadeus defendemos a visão que está no estudo Managed Travel 3.0. Esse estudo é sobre nós, cidadãos corporativos, e como a tecnologia proporcionará um ecossistema mais conectado, com melhores interações e experiências, respeitando ao mesmo tempo os interesses e necessidades das empresas. Profissional e pessoal podem coexistir sem interferir um no outro.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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