The Peninsula retoma projeto “Art in Resonance” em Hong Kong
O grupo reafirma seu compromisso com artistas contemporâneos expondo obras de Kingsley Ng, Elise Morin, Lachlan Turczan e Saya Woolfalk
O grupo hoteleiro The Peninsula, cujas propriedades em todo o mundo mantêm uma forte conexão com a arte contemporânea, acaba de anunciar o retorno de seu programa “Art in Resonance”. Para a reestreia, uma coleção de obras comissionadas será exibida no hotel flagship da rede em Hong Kong a partir de março.
Originalmente lançado em 2019, o “Art in Resonance” oferece aos hóspedes e visitantes experiências imersivas, com o objetivo de apoiar o ecossistema cultural de cada destino, fornecendo a artistas emergentes o financiamento, suporte curatorial e logística que lhes permitem criar novas obras para serem exibidas ao público. “Estamos muito felizes em trazer de volta o Art in Resonance, que permitiu aos nossos hóspedes interagirem com algumas das mentes artísticas mais inovadoras do mundo”, disse Gareth Roberts, Diretor de Operações da The Hongkong and Shanghai Hotels, empresa-mãe do grupo The Peninsula. “É especialmente inspirador relançar o programa em Hong Kong, uma cidade que vem passando por um ressurgimento vibrante de energia criativa”, ele completa.
A exposição do The Peninsula Hong Kong incluirá uma escultura do artista local Kingsley Ng, que irá pairar sobre a icônica fachada do hotel. Ng descreve a instalação como “um ondulando entre a física da gravidade e a flutuabilidade do ar”. Segundo o artista, a peça – nomeada “Esmeralda”, inspirada por uma das localidades fictícias do livro “Cidades Invisíveis” de Italo Calvino – pretende estabelecer um diálogo com Hong Kong. “Trabalhar com o The Peninsula tem sido uma experiência extraordinária para mim”, disse Kingsley Ng. “Sinto-me privilegiado pela oportunidade de mostrar meu trabalho aos espectadores da minha querida cidade natal”.
Também recepcionando os hóspedes e visitantes estará a escultura cinética “Harmonic Resonance”, recém-comissionada de Lachlan Turczan, que traz uma exploração do som visível. A obra apresenta um espelho parabólico com mais de 1,6 metros de diâmetro, que moldará uma piscina rasa de água com uma série de tons infrassônicos coreografados, que convidam a participação do público. Os tons de baixa frequência causam desenhos oscilantes na superfície da piscina, alguns dos quais parecem se mover em stop-motion.
A obra escultural reluzente “SOLI”, da francesa Elise Morin, originalmente comissionada em 2019, também foi expandida pela artista especialmente para esta exposição em Hong Kong. A obra foi ampliada com mais de quatro mil CD’s triturados. A peça de Morin, que se assemelha a uma baleia rompendo a superfície do oceano, é um comentário sobre o fardo material dos objetos.
Outra obra incluída na exposição é o “Portal de Realidade Visionária” de Saya Woolfalk, um portal digital para a contemplação de outros mundos. A instalação de vídeo colorida, caleidoscópica e multisensorial será abrigada em uma sala especialmente construída para a obra. A peça, que estreou originalmente no The Peninsula Paris em 2019, foi adaptada pela artista nipo-americana para se conectar com o público em Hong Kong. “Dar aos artistas como Elise Morin e Saya Woolfalk a liberdade de desenvolver ainda mais suas obras é um dos princípios do programa Art in Resonance”, disse Bettina Prentice, Co-curadora da exposição. “Nada é estático – o The Peninsula oferece a todos os artistas do programa a oportunidade de deixar suas ideias evoluírem”.
As obras da exposição permanecerão no The Peninsula Hong Kong até maio. Depois, viajarão regularmente para outras propriedades do grupo pelo mundo, juntando-se a instalações adicionais recém-comissionadas de artistas locais. Durante a exposição, o hotel oferecerá aos visitantes acesso gratuito a todas as peças, bem como passeios guiados, experiências gastronômicas especiais e outras ativações para destacar e prestar homenagem aos artistas.
