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Passageiro terá que pagar para despachar bagagens nos voos

Visando dar mais competitiva ao setor aéreo e reduzir os custos das passagens, a ANAC — Agência Nacional de Aviação Civil aprovou ontem (dia 13) novas normas relativas a direitos e deveres dos consumidores de serviços aéreos. A partir do dia 14 de março de 2017, as empresas aéreas poderão cobrar pelas bagagens despachadas. Atualmente, as empresas são obrigadas a oferecer gratuitamente uma franquia de 23 quilos para passageiros domésticos e de duas malas de 32 quilos para voos internacionais.

Assim como já ocorre em outros países, onde esta prática é comum, as companhias aéreas poderão criar políticas próprias para despachar bagagens. Poderão estipular franquias menores de bagagem e, em contrapartida, oferecer passagens mais baratas aos consumidores.

As companhias aéreas poderão criar políticas próprias para despachar bagagens
As companhias aéreas poderão criar políticas próprias para despachar bagagens

Segundo a ANAC, apesar da possibilidade de as empresas passarem a cobrar pelo despacho de malas, cada companhia terá autonomia para criar suas regras próprias de bagagens, inclusive, mantendo as franquias atualmente em vigor.

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A resolução da diretoria da ANAC determina o aumenta de 5 para 10 quilos o peso máximo das bagagens de mão por passageiro. A determinação prevê também a redução para sete dias o prazo máximo para a devolução de bagagens extraviadas em casos de voos domésticos e para 21 dias para voos internacionais. Após esse prazo, se a bagagem não for localizada, as empresas aéreas terão no máximo uma semana para indenizar os passageiros.

Outra importante determinação da ANAC foi fixar que o consumidor tem direito a desistir da compra até 24 horas depois de receber o comprovante de compra do bilhete, caso ela seja feita com no mínimo sete dias de antecedência. Nesses casos, os consumidores devem ser ressarcidos integralmente. A nova regra também proíbe a inclusão de serviços acessórios, como poltrona conforto, sem solicitação do consumidor.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 31 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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