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Panorama do Setor de Parques e Atrações traz dados do mercado

Estudo mostra mercado com 89 milhões de visitantes anuais no Brasil e investimentos superiores a R$ 13 bilhões

O potencial de desenvolvimento do setor de parques, atrações turísticas e entretenimento no Brasil, mercado com 89 milhões de visitantes anuais, é comprovado pelo estudo “Parques, atrações turísticas e entretenimento no Brasil – Panorama Setorial e novos investimentos”, idealizado pelo Sindepat – Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas e pela Adibra – Associação Brasileira de Parques e Atrações, e produzido pela empresa Noctua, especializada em inteligência de mercado em hospitalidade e entretenimento.

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Entres os dados levantados pelo estudo, há pelo menos 63 novos projetos de parques e atrações em estruturação, somando investimentos de R$ 9,6 bilhões. Entre os 63 projetos, ao menos 31 têm abertura programada para este ano. Além desse montante, os parques e atrações já instalados têm reinvestimentos que chegam a R$ 3,7 bilhões para os próximos anos.“Esses números comprovam a percepção que tínhamos da forte expansão do nosso setor. Ao longo do ano passado, como mostra o estudo, parques e atrações recuperaram o número de visitantes, com muitos superando os índices pré-pandemia”, avalia o Presidente do Conselho do Sindepat, Murilo Pascoal. A presidente da Adibra, Vanessa Costa, destaca também as medidas governamentais que beneficiaram o setor, possibilitando a manutenção das operações e a realização de investimentos. Os investimentos previstos acontecem em ao menos 16 estados e devem criar 11 mil empregos diretos.

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Com faturamento de R$ 7,1 bilhões no ano passado, as empresas do setor foram divididas em seis grupos para criação do primeiro Panorama Setorial: parques temáticos; parques aquáticos; parques naturais; parques itinerantes; atrações turísticas; e Centros de Entretenimento Familiar (FECs). “Identificamos os 500 principais empreendimentos no Brasil e os números a eles relacionados. Nosso estudo considerou essas seis categorias, com grande diversidade entre si”, conta o fundador e Managing partner da Noctua, Pedro Cypriano.

O Panorama Setorial

Geograficamente, as mais de 500 empresas identificadas no estudo espalham-se por 24 estados, com predominância na região Sudeste (44%); Nordeste (23%) e Sul (17%), mostrando concentração nos principais eixos urbanos e turísticos. Responsável por 35 mil empregos diretos, o setor é fortemente impactado pela sazonalidade, chegando a contratar outros 13 mil funcionários temporários nas altas estações. Segundo estimativas do Sindepat e da Adibra, o setor responde por mais de 130 mil empregos indiretos. Um dos dados apontados pelo estudo é a confluência de entretenimento com outros negócios, uma vez que 25% da oferta analisada (com exceção dos FECs e dos parques itinerantes) estão atreladas a algum negócio complementar, como hotelaria, timeshare ou multipropriedade. Em relação ao perfil da demanda, as famílias com crianças ou jovens de até 17 anos representam 41% das respostas dos parques fixos e atrações turísticas, e 52% dos FECs e dos parques itinerantes. Nesses, até 58% têm renda familiar de até R$ 7 mil, enquanto nos parques fixos e atrações esse índice é de 51%. Enquanto os parques fixos têm 58% das respostas de visitantes regionais e nacionais (distância superior a 100 km do projeto), 58% das respostas dos FECs e parques itinerantes é local.

Os investimentos

Entre novos projetos e novas atrações nos empreendimentos já instalados, o montante de investimentos apontado pelo estudo ultrapassa os R$ 13 bilhões. Segundo o estudo, a média de reinvestimento nos parques e atrações instalados corresponde a aproximadamente 7% do faturamento anual das empresas para os próximos três anos. A pesquisa aponta ainda que a confiança no setor é alta, mas o cenário macroeconômico pode ser um risco. “Alguns fatores preocupam os empresários, com destaque à disponibilidade de mão de obra qualificada e às incertezas macroeconômicas”, avalia o Cypriano. “Volume de visitantes, poder de consumo e infraestrutura do país tiveram notas moderadas, com potencial de melhoria”, completa.

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Denise Bertola

Denise Bertola é Repórter da Revista Hotéis

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