Palestras destacam o uso e o futuro da IA
Laércio Cosentino, fundador da Totvs e Ian Beacraft, futurista e consultor foram os destaques do segundo dia do evento Universo Totvs
O segundo dia de programação do Universo Totvs 2024 contou com apresentação de Laércio Cosentino, fundador e presidente do conselho de administração da Totvs, que falou de gestão, pessoas e IA. A plenária principal também teve a presença de Ian Beacraft, futurista, consultor e CEO da Signal and Chiper, que trouxe insights sobre o futuro da tecnologia e uso da Inteligência Artificial.
Cosentino é o atual presidente do Conselho Deliberativo da Brasscom – Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, que está desenvolvendo o Plano Brasil Digital 2030+, no qual as tecnologias digitais tem papel de impulsionar o crescimento sustentável e a inclusão social. Durante as palestras foram destacados pontos essenciais para entender o funcionamento e o direcionamento acerca dos usos da Inteligência Artificial.
Para Cosentino, o avanço da tecnologia e da IA é um conjunto de coisas, uma construção que nos trouxe até aqui, como por exemplo, a mudança comportamental, o compartilhamento de dados, a monetização da informação (pontos, cashback, fidelização, ganhos, influencers), a estruturação dos dados e o uso de receptores de dados (sensores, sistemas) e plataformas (API’s) que disponibilizam os dados e metadados catalogados, armazenados, transformados, disponibilizados com objetivo de encontrar soluções para o mercado.
Tendências
Entre as tendências futuras estão IA, preocupação com uso de energia e clima, metaverso, bioengenharia, mobilidade, web3, e educação generalista. Além disso a evolução do consumo de dados, a monetização e curadoria e legislação sobre IA são pontos que merecem atenção. A integração de pessoas e tecnologia também importante. A convivência híbrida entre pessoas e IA está passando por uma evolução que culmina com tríade pessoas/processos/IA.
O consultor e futurista Ian Beacraft, também avalia que a IA está mudando a forma como trabalhamos e devemos estar preparados para isso. Para ele o ritmo de desenvolvimento está cada vez mais rápido e a transformação digital em si não é suficiente, é preciso pensar em uma regeneração constante. “Olhamos para o futuro com olhos do passado. A tecnologia de amanhã colide com o modelo mental de ontem. O modelo de trabalho que usamos hoje é de 150 anos atrás”, avalia Beacraft. Para ele, ao invés de começar com a tecnologia, devemos nos perguntar qual trabalho precisa ser feito. “Comece com os resultados que precisam ser alcançados e depois pense nas ferramentas que precisa para fazer isso”, argumenta.