MTur lança curso para aprimorar atendimento às pessoas autistas
As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de julho; O curso está disponível no portal Qualifica Turismo
O Ministério do Turismo – MTur lançou, por meio do portal Qualifica Turismo, seu mais novo curso inclusivo: o Turismo Acessível às Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Direcionada aos profissionais do setor, a qualificação possibilita o aprimoramento do atendimento, proporcionando uma experiência turística mais acolhedora e inclusiva, tanto para esse público, quanto para seus familiares e cuidadores.
As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de julho. A formação é uma parceria do MTur com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da sua Diretoria de Tecnologias da Educação (DTED). O curso Turismo Acessível às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem 30h de duração. A oferta é online, gratuita, possui certificado e o acesso ao conteúdo é imediato.
A qualificação faz parte do Programa Turismo Acessível, que engloba uma série de medidas para promover o acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida aos atrativos turísticos brasileiros. A meta do MTur é que todos possam usufruir – em igualdade de condições – com autonomia e segurança, os equipamentos turísticos disponíveis no Brasil.
Entre os assuntos abordados no novo curso, destacam-se: a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no contexto social (o autismo no modelo médico da deficiência; o autismo no modelo médico de neurodiversidade, símbolos do autismo); o direito das pessoas com TEA ao lazer e ao turismo; limitações das pessoas com TEA e acessibilidade aos serviços turísticos.
Também serão abordados conteúdos sobre o atendimento turístico à pessoa com TEA; tecnologia assistiva para a pessoa com TEA e barreiras comunicacionais desse público.
Segundo a pesquisa “Turismo Acessível: Mapeando o Perfil do Turista com Deficiência”, realizada em 2023 para traçar o perfil destes turistas e os seus hábitos de viagem, a maioria dos respondentes possuem deficiência física (34,91%), seguido de turistas com deficiência intelectual/mental ou transtorno de espectro autismo (12.11%).
O estudo ainda mostrou que o grupo de pessoas com deficiência intelectual, mental ou com transtorno do espectro autista são os que têm a maior probabilidade de sempre viajar acompanhados. Os respondentes também destacaram a importância de se ter informações adequadas e precisas sobre a acessibilidade do lugar de acordo com o tipo de deficiência.
A pesquisa é fruto de parceria entre o MTur e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para analisar a influência da acessibilidade na escolha do destino e atrativo turístico.
Acesse a pesquisa da íntegra aqui.
