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Hotelaria em Salvador (BA) apresentou desempenho negativo em janeiro

No primeiro mês do ano, a hotelaria de Salvador apresentou uma taxa média de ocupação de 63,94% e diária média de R$ 218,27, resultando em um Revpar (indicador ponderado da diária e ocupação) de 139,56. Estes resultados revelaram-se novamente sofríveis, sobretudo considerando que se referem a período de alta estação.

Comparando-se com o desempenho do mesmo período de anos anteriores, verifica-se que a taxa de ocupação vem apresentando quedas sucessivas. Passou de 70,27% em janeiro de 2012 para 66,50% em janeiro de 2013 e para 63,94% em janeiro de 2014, enquanto o acréscimo de 1,8% na diária média – que passou de R$ 214,43 em janeiro de 2013 para R$ 218,27 em janeiro de 2014 – foi incapaz de cobrir a inflação do ano, de cerca de 6%.

Segundo Manolo Garrido, Presidente da ABIH/BA – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, “o aumento da oferta de hotéis, o abandono de seus principais atrativos turísticos, que só agora começam a ser recuperados, e a perda de participação frente a outros destinos turísticos, estão dentre os principais fatores que ajudam a entender esse mau desempenho da atividade na capital baiana”.


Estes resultados são fruto da Pesquisa Conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. Comparando-se os dados de Salvador com igual levantamento realizado em outras capitais, em janeiro deste ano, observa-se que a taxa de ocupação da capital baiana (63,94%) situou-se abaixo da verificada em Aracaju (86,51%), Fortaleza (88,47%), Vitória (66,78%) e Maceió (91,05%), ficando acima apenas da de Belo Horizonte (47,22%) e Curitiba (49,35%). 

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