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Hotelaria em Campinas e região tem alta taxa de ocupação em janeiro

Com a retomada dos eventos corporativos, a movimentação nos hotéis vai se recuperando. A taxa média de ocupação da rede hoteleira na RMC – Região Metropolitana de Campinas em janeiro de 2022 atingiu 43,95%, índice superior ao de 2019 (42,65%), período pré-pandemia.

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O número positivo porém, ainda é insuficiente para a retomada do fôlego financeiro, já que a diária média registrada no mês passado foi de R$ 230,00 – abaixo dos R$ 236,00 de 2019 -, sem considerar a inflação do período, além da pressão provocada pelo aumento dos custos. Os dados fazem parte do levantamento mensal realizado pelo CRC&VB – Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, entidade que trabalha pelo fomento do turismo e representa os hotéis e empresas de toda a cadeia ligada a eventos na RMC.

A elevação da ocupação média mostra uma retomada gradativa do turismo de negócios na RMC, se comparado com 2021, quando a taxa média ficou em 25%, quando ainda estava em vigor diversas medidas restritivas e redução da taxa de capacidade dos hotéis, salas de eventos e centros de convenções. Os dois primeiros meses do ano – marcados pelas férias escolares e Carnaval – costumam ser tradicionalmente mais fracos para a hotelaria regional, que tem seu foco nos eventos corporativo, com a demanda aumentando a partir de março.

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Segundo Vanderlei Costa, presidente do CRC&VB, se por um lado a elevação da taxa de ocupação vem reagindo, por outro o valor médio das diárias ainda preocupa muito o setor hoteleiro. Levando em conta a inflação acumulada dos últimos dois anos, a diária ideal deveria estar em torno de R$ 295,00. “Os custos de operação, impostos e serviços controlados pelos governos impedem a recuperação financeira do setor, já que a tarifa defasada pressiona o caixa dos hotéis, bastante afetados com a pandemia e a queda de público”, explica. No levantamento mensal junto aos associados, o CRC&VB constatou ainda que o setor também enfrenta dificuldades para compra e reposição de materiais como enxovais, com a redução da produção industrial e aumento dos produtos finais, levando diversos setores a terceirizar este serviço.

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Denise Bertola

Denise Bertola é Repórter da Revista Hotéis

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